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Resposta:
Liberalismo clássico, foi um conjunto de doutrinas econômicas e reflexões políticas que vigorou entre os séculos XVIII e XIX, influenciando uma grande geração de intelectuais e políticos. Adam Smith e David Ricardo estão entre os principais nomes da tradição liberal clássica. O termo neoliberalismo, a princípio, deveria indicar precisamente uma simples renovação ou uma reafirmação das doutrinas liberais, entretanto, não é bem assim.
As pessoas se tornam defensoras do liberalismo clássico por várias razões, sendo que as duas principais, as quais são interrelacionadas, são: 1) elas passam a entender que, se o objetivo é gerar prosperidade e paz, então o livre mercado funciona melhor do que sistemas econômicos controlados pelo governo; e 2) porque elas passam a acreditar que podem, com muita razão, reivindicar (seguindo um raciocínio um tanto lockeano) seus direitos à vida, à liberdade e à propriedade, sem sofrer coerção. o governo nunca se limitou e nem nunca irá limitar a proteger os cidadãos contra a violência e a fraude. Com efeito, o governo é o pior violador dos direitos à vida, à propriedade e à liberdade de cada indivíduo. Para cada assassinato, assalto ou roubo que o governo impede, ele comete centenas. Para cada direito de propriedade que ele protege, ele viola milhares. Embora pretenda suprimir e punir a fraude, o próprio governo nada mais é do que uma fraude em ampla escala, uma enorme máquina de espoliação, abuso e distribuição de privilégios e protecionismos, tudo santificado por suas próprias "leis", as quais redefinem seus crimes como sendo meras atividades governamentais. Em suma, o governo nada mais é do que uma máquina de extorsão protegida da verdadeira justiça por seus próprios juízes e por suas legiões de funcionários públicos e de intelectuais e jornalistas a serviço da defesa do regime.
Oposição
A dificuldade surge nem tanto de uma insatisfação com o governo sendo encarregado de proteger os cidadãos contra violência e fraude, mas sim de uma crescente convicção de que o governo, no cômputo geral, não efetua estas tarefas. Pior ainda, de que ele nem sequer tenta efetuá-las, exceto de uma forma insincera e preguiçosa — no fundo, tudo é uma falcatrua.
O governo nunca se limitou e nem nunca irá limitar a proteger os cidadãos contra a violência e a fraude. Com efeito, o governo é o pior violador dos direitos à vida, à propriedade e à liberdade de cada indivíduo. Para cada assassinato, assalto ou roubo que o governo impede, ele comete centenas. Para cada direito de propriedade que ele protege, ele viola milhares. Embora pretenda suprimir e punir a fraude, o próprio governo nada mais é do que uma fraude em ampla escala, uma enorme máquina de espoliação, abuso e distribuição de privilégios e protecionismos, tudo santificado por suas próprias "leis", as quais redefinem seus crimes como sendo meras atividades governamentais. Em suma, o governo nada mais é do que uma máquina de extorsão protegida da verdadeira justiça por seus próprios juízes e por suas legiões de funcionários públicos e de intelectuais e jornalistas a serviço da defesa do regime.
Confrontado com estes horrores, o liberal clássico respira fundo e, em vez de reconhecer o óbvio, resolve propor "reformas" para as políticas e ações "equivocadas" e "contraproducentes" do governo. Ainda pior, o dedicado liberal clássico se recusa firmemente a reconhecer que tais ações do governo são tudo, menos equivocadas; com efeito, o governo está sempre atuando para alcançar seus verdadeiros objetivos de uma forma muito direta, e ele rapidamente suspende qualquer medida que se revele incapaz de enriquecer e de aumentar os poderes de seus próprios líderes e de seus amigos íntimos no chamado setor privado (o qual já está quase virando um mito, dada a generalizada interferência do governo, que está sempre ajudando seus empresários favoritos e prejudicando aqueles sem influência política).
Explicação:
De forma resumida. O governo não faz as coisas que realmente deveriam ser feitas, eles agem de forma desonesta e apenas pensam em ter mais capital para a sua liderança.