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Introdução
A Reforma Religiosa pode ser entendida como um movimento religioso de contestação ao poder da Igreja Católica. Ocorrido na Europa no século XVI, teve como principais movimentos a Reforma Luterana (Alemanha), A Reforma Calvinista (França) e a Reforma Anglicana (Inglaterra).
Principais consequências da Reforma Religiosa:
- Diminuição da influência e do poder da Igreja Católica na Europa;
- Surgimento de novas igrejas cristãs como, por exemplo, Igreja Anglicana, Igreja Luterana e Igreja Calvinista;
- Diminuição da interferência da Igreja Católica no poder político dos monarcas;
- Fortalecimento dos princípios sociais e econômicos da burguesia, que passaram a ser sustentados pela aprovação do lucro (doutrina calvinista);
- Reação da Igreja Católica (Contrarreforma) ao movimento de Reforma Protestante. Neste contexto de reação foi reativada a Inquisição, criada a Companhia de Jesus e estabelecido o combate ao protestantismo;
- Tradução da Bíblia para outros idiomas, entre eles o alemão e o francês. Desta forma, mais pessoas passaram a ter acesso à leitura da Bíblia;
- Surgimento de conflitos sociais de ordem religiosa, além de perseguições pelo mesmo motivo. Muitos destes conflitos foram estimulados ou tiveram como patrocinadores os monarcas europeus. Em 1572, cerca de 30 mil protestantes foram assassinados por católicos na França. O episódio ficou conhecido como "O Massacre da Noite de São Bartolomeu";
- Surgimento de movimentos sociais, que tinham como propósito a implantação de um sistema social e econômico mais justo. Entre estes, podemos citar a Guerra dos Camponeses que estourou na Alemanha no ano de 1525. Este movimento pretendia abolir as obrigações dos servos e a propriedade privada, criando um sistema agrário igualitário. Foi severamente reprimido pelos príncipes alemães.