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Resposta:
A sinopse não tenho para disponibilizar, por ser um conto, porém tenho um resumo que pode lhe passar a idéia sobre o que fala a historia.
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Neste conto caracteristicamente irônico, Isaac Leib Peretz narra a trágica vida de um de seus protagonistas mais conhecidos, Bontsha, o Silencioso. Ao abrir com a morte de Bontsha, Peretz projeta sua narrativa no reino do conto popular, enquanto revela diante dos leitores cenas fantásticas do Céu, seu anfitrião e os procedimentos da corte celestial.
Na fase de abertura da história, Peretz apresenta um resumo dos traços de Bontsha e da vida problemática que ele liderou. Bontsha, este homem insignificante na terra, que "viveu em silêncio, desconhecido e em silêncio morreu", nasce de uma pobre família judia. Ele aceita silenciosamente a dor desde o início, quando, aos oito anos de idade, a circuncisão lhe causa sangramento e dor indevidos. Mesmo em sua cerimônia de Bar Mitzvah, Bontsha, de treze anos de idade, permanece em silêncio, deixando de entregar o discurso tradicional esperado dos jovens judeus que entram na idade adulta.
Bontsha também permanece em silêncio quando, como um adulto, ele sofre sem reclamar as misérias, a dor e a pobreza que seu destino lhe concede em um mundo preocupado demais consigo mesmo para perceber a existência daqueles que precisam na vida, doença e morte. Todos os traços da existência sombria de Bontsha são logo perdidos; a qualidade efêmera de sua vida terrena é confirmada quando o marcador de madeira cai de sua sepultura, para ser apanhada e queimada.
Surpreendentemente, no entanto, a morte de Bontsha é conhecida por todos no Céu, onde sua recepção é animadamente antecipada. Embora não seja conhecido por sua santidade, fama ou retidão, o silencioso Bontsha recebe as maiores honras (para a consternação de alguns santos residentes).
Bontsha permanece, na morte como na vida, silencioso. Desconcertado e incrédulo com as honras concedidas a ele, ele está certo de que este é apenas um sonho, que em breve desaparecerá quando ele voltar a despertar para sua existência infernal. Talvez, ele pensa, a identidade equivocada seja a causa desse derramamento caloroso, que em breve será revertido como nas experiências passadas, quando o erro resultou em ele se tornar o peso da raiva envergonhada.
O medo de Bontsha se amplia quando, encontrando-se de pé na corte magnificamente adornada de joias no Paraíso, ele está certo de que foi confundido com alguém que mereceria ficar em um palácio tão rico.