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Sabe-se que as redes sociais facilitam, de maneira abrangente, o contato entre as pessoas. A ferramenta transformou-se em um importante meio para a divulgacao de trabalhos, reencontro de velhos amigos, mas também para reuniao de pessoas em prol de passeatas e protestos. Ha porém, um problema que se destaca: um cenario de ativismo apenas virtual, nao tendo efeitos concretos.
Além de passeatas como ?Orgulho LGBT? ou movimentos raciais, muitos eventos tem ocorrido no Brasil em razao de problemas politicos. O ?Fora Dilma?, segundo seus organizadores, contou com a presenca de 6,9 milhoes de pessoas; a ?Marcha das Vadias?, que protestava a favor de pautas feministas ocorreu em todo o mundo e, apenas no Canada, contou com 3 mil participantes.
Entretanto, o ativismo virtual, muitas vezes, da espaco às ruas desertas, sem manifestantes e sem organizacao. Nas palavras do sociologo Manuel Castells, uma vez que ?nao basta apenas criticar na internet, é necessario que o movimento seja visivel?. A inércia do individuo que so se revolta online nao é saudavel para os movimentos sociais.
Portanto é evidente que apesar de ser uma grande ferramenta nas reivindicacoes populares, a internet pode ajudar a desorganizar movimentos. Para resolver esse problema é preciso acender?a cidadania. A midia, as escolas e as ONGs devem trabalhar em comerciais de TV, programas, debates e campanhas. É preciso enxergar a necessidade do povo se manifestar presencialmente. É hora de lutar pelos direitos sociais e civis com propostas e movimentos concretos.