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Explicação:
Eu gostaria de poder viver sem medo
Olá, segue texto original e tradução:
Texto traduzido:
"Gostaria de poder viver sem medo"
"Eu gostaria de poder estar livre e viver sem medo; gostaria que tivéssemos ruas bem iluminadas em meu bairro; gostaria que o bairro estivesse bem patrulhado. Seria maravilhoso se eu pudesse me sentir seguro no ônibus 5 e pudesse ir para escola ou qualquer outro lugar sem um único indício de medo de nada em meus olhos. Mas não é assim que é a vida aqui. "
Esse é o sentimento compartilhado por Hannah, 15 anos, de Santo Agostinho, no nordeste do Brasil. Estas 10 são palavras que ouvi repetidas por mulheres em todo o mundo através do meu trabalho com uma organização anti-pobreza. [...]
Na África do Sul, 60% das mulheres disseram à organização que sentiam que suas casas eram seguras, enquanto apenas 12% se sentiam a salvo de abuso físico ou verbal em seus bairros.
No Zimbábue, 53% das mulheres disseram que ruas e outros lugares em suas cidades eram os locais prováveis de ocorrência de violência. As mulheres percebem o espaço público como inseguro e isso é inaceitável.
É errado que mulheres e meninas como Hannah não possam deixar suas casas para ir à escola e à faculdade sem medo de serem assediadas. Milhões de meninas e mulheres em todo o mundo estao impedidas de se beneficiarem totalmente das oportunidades educacionais, políticas, econômicas e de lazer que as cidades oferecem.
As mulheres mais pobres e mais marginalizadas são, mais afetadas. As mulheres são forçadas a restringir seus estilos de vida e se adaptar por necessidade. [...]
Apesar desse medo de violência e vergonha, as mulheres em todo o mundo está reivindicando seu direito a suas cidades. Em novembro passado, as mulheres brasileiras em São Paulo andaram pelas ruas com lanternas para conscientizar sobre a precariedade de viver sem iluminação pública. Pessoas estão marchando, dançando, cantando e gritando, exigindo melhores serviços públicos que lhes permitam participar plenamente da vida da cidade. Seus representantes públicos - sejam prefeitos, governadores, membros do parlamento ou vereadores - devem ouvir. Suas demandas por mudança - seja para transporte público mais seguro e acessível, iluminação pública, polícia mais bem treinada ou novas leis que tratem especificamente da violência fora de casa e no local de trabalho - devem ser ouvidas e apoiadas.
Texto Original:
"I Wish I Could Live Without Fear"
"I wish I could be free and live without fear; I wish we had well-lit streets in my neighbourhood; I wish the neighbourhood was well-patrolled. It would be wonderful if I could feel safe on the 5 bus and could go to school or any other place without a single hint of fear of anything in my eyes. But that's not what life here is like." This is the sentiment shared by 15-year-old Hannah* from Santo Agostinho in the northeast of Brazil. These 10 are words I have heard repeated by women across the world through my work with an anti-poverty organisation. [...]
In South Africa, 60% of women told the organisation that they felt their homes were safe 15 spaces, while only 12% felt safe from physical or verbal abuse in their neighbourhoods. In Zimbabwe, 53% of women said that streets and other places in their cities were the most likely places for violence to occur. Women perceive the public space as unsafe and this is unacceptable.
It is wrong that women and girls like Hannah cannot leave their homes to go to school and college without fear of being harassed. Millions of girls and women around the world are restricted from fully benefiting from the educational, political, economic and leisure opportunities that towns and cities offer. The poorer and more marginalised women are, the more they are affected. Women are forced to restrict their lifestyles and adapt out of necessity. [...]
Despite this fear of violence and shaming, women across the globe are reclaiming their right to their cities. Last November, Brazilian women in São Paulo walked the streets with lanterns to raise awareness of just how precarious it is to live without street lighting. Women and men are marching, dancing, singing and shouting, demanding better public services which will enable them to fully participate in city life. Their public representatives ã whether mayors, governors, members of parliament or councillors - must listen. Their demands for change - whether that is for safer and more accessible public transport, street lighting, better-trained police or new laws specifically addressing violence outside of the home and in the work place 30 - must be heard and supported.
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Grande Abraço