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Em "doze anos de escravidão" podemos notar a escravudçao tratada de forma realista, além de muito crítica diante desse processo cruel que ocorreu durante décadas no país e no mundo.
Nesse sentido, as obras de Castro Alves eram identificadas como condoreiras, inerentes à terceira geração romântica brasileira, que tinham forte cunho social e repudiavam a realização da escravidão. Isso pode ser observado na sua seguinte obra, intitulada Navio Negreiro:
"Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!..."
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