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Primeiramente, precisamos identificar o governo geral, antes de qualquer ponto à cerca.
O Governo-Geral foi um modelo de caráter administrativo, e foi implantado pela Coroa de Portugal na América Portuguesa a partir de 1548. Seu objetivo era centralizar a administração da sua Colônia. Esse governo foi estabelecido a fim de substituir e complementar o sistema de Capitanias Hereditárias, que não havia dado o retorno esperado para a Nação Portuguesa.
Um outro aspecto sobre a criação do governo geral é acerca da motivação para criação de tal, uma vez que o Brasil não colhia bons frutos como colônia e ainda passava por entraves em seu território, um exemplo foi as inúmeras tentativas de expulsão dos franceses que estavam estabelecidos em território nacional.
Bem, alguns historiadores apontam que a criação do governo geral surgiu a partir de circunstâncias externas à Portugal. Podemos citar como exemplo de circunstâncias externas o enfraquecimento do comércio com as Índias, o que forçou aos portugueses transformarem o Brasil em um empreendimento lucrativo.
Posteriormente, já com a criação do Governo Geral em âmbito, os portugueses decidiram, então, centralizar a administração da Colônia. Para isso, criaram o cargo de governador-geral, o qual tinha poderes sobre todo o Brasil. As funções dos governadores-gerais estavam detalhadas em um documento português chamado de Regimento.
Outros cargos administrativos criados na época do Governo Geral junto com suas respectivas funções, são:
- Ouvidor-mor: responsável pelas questões jurídicas e pela aplicação da lei portuguesa na Colônia.
- Provedor-mor: responsável pela arrecadação dos impostos e pelo controle do orçamento da Colônia.
- Capitão-mor: responsável pelo desenvolvimento das defesas da Colônia, seja contra ataques estrangeiros, seja contra indígenas.