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Começamos o livro testemunhando o assassinato da família Cox, Ellie, seu marido e seus filhos são brutalmente assassinados e tem várias partes de seu corpo cortados fora. Posteriormente, quando Cross está na cena do crime, ele descobre que Ellie foi sua namorada na faculdade.
Cross com a ajuda de sua atual namorada, Bree, que também trabalha com ele, começa a realizar as buscas para pegar esse assassino, até que acontece outro crime. Dessa vez é com uma família da África que estava nos Estados Unidos, a família é brutalmente assassinada, pior ou igualmente a primeira.
É aí que Cross decide a todo custo que terá que pegar esse assassino, não importando o que aconteça. Ele acaba descobrindo que o assassino se chama Tiger, mas sabe que a maioria dos chefes de gangue são chamados por esse nome, porém esse Tiger é inconfundível pela forma que ele mata.
Em meio a idas e vindas, Cross em uma operação descobre que Tiger trabalha com crianças, quando digo crianças é na faixa etária de 12, 13 anos. Crianças bem treinadas para portar todo e qualquer tipo de arma e matar, seja da forma que elas preferirem.
Ele acaba se envolvendo mais do que deveria na investigação e ao descobrir que o assassino foi para a Nigéria, ele não hesita em ir atrás. Mesmo sendo avisado sobre o cenário, chegando lá ele se surpreende ainda mais com o que vê. É capturado no primeiro instante que saí do aeroporto e fica dias trancado em uma cela sendo espancado. Mas um agente da CIA, Ian Flaherty o tira de lá e o ajuda dando um ponta pé inicial para a investigação dele.
"Você acha que sabe o que vai acontecer na sua vida, mas nunca sabe de verdade. E, geralmente as surpresas não são boas."
Dessa vez tive contato com um James Patterson totalmente diferente. Há pouco tempo atrás li seu livro O Diário de Suzana Para Nicolas e tive certeza que não iria me decepcionar com livro futuros do autor, e foi o que aconteceu.
A narrativa do James fluiu bastante, o livro é cheio de ação, a nenhum momento ficamos numa cena monótona. Adorei o detetive Cross, foi meu primeiro contato com ele e adorei a persistência dele para resolver o caso.
Teve alguns momentos que eu fiquei bem apreensiva por ver tanta miséria, pobreza e morte em um lugar, me deu um aperto bem grande, mas é a pura realidade do que vivenciamos hoje em dia, não só na Nigéria, mas em várias cidades e países.
Quando você pensa que o caso é solucionado, em 4 páginas ou menos, James faz uma reviravolta total e nos surpreende bastante.