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"Lutero" retrata a história verídica de Martinho Lutero, um monge alemão, na Europa Católica do séc. XVI, que, à medida que vai progredindo na sua carreira eclesiástica, vai tomando consciência do quão afastada a Igreja Católica está dos princípios originais do Cristianismo, o que faz com que este se revolte, iniciando o movimento da Reforma Protestante e uma nova doutrina Cristã: o Luteranismo.
Martinho Lutero decide tornar-se monge quando supostamente Deus o salva de morrer numa tempestade. A partir de aí, Lutero passa a dedicar a sua vida a Deus mas, apenas quando vai a Roma e compra uma indulgência, Lutero apercebe-se daquilo em que a Igreja Católica se havia tornado: corrupção, avareza, abusos,... Lutero opõe-se principalmente às próprias indulgências, afirmando que estas não podiam, de todo, garantir a Salvação a ninguém, servindo apenas como o meio para as obras na basílica que o Papa tanto queria realizar, aproveitando-se assim dos crentes. Lutero publica então as "95 Teses" contra as indulgências e revoluciona as aulas na Universidade e as missas na sua paróquia.
Por defender uma opinião contrária à da Igreja de Roma, Martinho Lutero é considerado hereges e, como tal, excomungado. Lutero é forçado a esconder-se para não vir a ser entregue à Igreja de Roma e queimado na fogueira. Entretanto, um dos seus professores universitários lidera uma revolta camponesa contra a Igreja algo que Lutero desencoraja fortemente assim que toma conhecimento do sucedido.
Nesta altura, Martinho Lutero dedica-se à tradução da Bíblia do Latim para o Alemão.
Finalmente, Carlos V, imperador do Sacro Império Romano-Germânico pressione os príncipes alemães a ilegalizar definitivamente o Protestantismo, algo a que estes se opõem acabando por confessar a sua fé na doutrina defendida por Lutero, consagrando-se assim a vitória do Protestantismo.
É um filme interessante, tanto de um ponto de vista histórico como de um ponto de vista filosófico, que retrata bem o cenário da Igreja Católica durante o Renascimento, mas que caracteriza Martinho Lutero de uma forma tão idolatrada, ignorando certas crenças menos respeitáveis que Lutero também defendia (nomeadamente, o anti-semitismo).