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Léo Huberman, que era marxista, defendia a tese de que as crises do capitalismo eram cíclicas e eram causadas pelas próprias contradições internas do sistema capitalista de produção.
Eram, então, não o resultado de equívocos pontuais cometidos por governos ou economistas, mas sim o próprio resultado do funcionamento normal do sistema, sendo inevitável que, de tempos em tempos, o sistema capitalista passe por uma crise de algum tipo, defendendo a perspectiva marxista do planejamento econômico e intervenção estatal como remédios para as crises.
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