• Matéria: Filosofia
  • Autor: jujuya
  • Perguntado 7 anos atrás

Conhecido como o Estagirita, em razão de sua origem macedônica, Aristóteles se tornou célebre não somente por ser talvez o maior ou, no mínimo, um dos mais destacados discípulos de Platão, mas também por sua genialidade própria e sua influência social. Cabe, aqui, a lembrança que ele foi preceptor de um dos maiores conquistadores que o mundo antigo conheceu, a saber, Alexandre Magno, cognominado “o Grande”. Sua filosofia é bastante complexa e também peculiar. Um desses assuntos que chamam atenção é a sua concepção compositiva do ser. Diferentemente de seu mestre Platão, Aristóteles entendia que as coisas eram:

(a) Formadas por matéria unicamente, isto é, eram monomórficas, e isso é o que designava a essência das coisas, opondo-se ao que entendia que a essência estava na dimensão do inteligível.

(b) Formadas por matéria e forma, isto é, eram polimórficas, apresentando resumidamente os dois compostos originais de todo ser que existe.

(c) Formadas por matéria e forma, isto é, eram hilemórficas, e, portanto, não era adequado compreender as coisas apenas apelando às Ideias para além delas.

(d) Formadas por matéria e forma, isto é, eram hilemórficas, construindo uma noção de que a essência dos seres era tão somente uma questão de perspectiva do inteligível.



Respostas

respondido por: keth92
5

Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligível, ele não acreditava e não via razões para acreditar no mundo das ideias ou das formas ideais platônicas.

Então a resposta correta é a letra A

respondido por: EduardoPLopes
1

É correta a alternativa B.

Aristóteles era um hilemorfista, mas diferente de Platão não concebia a "forma" das coisas como algo que existia para além das coisas, mas sim como um dos seus componentes próprios, carregando cada coisa, consigo, a sua  própria forma, que era também o seu princípio explicativo.

Sua principal divergência com Platão era, então, a concepção de duas formas em um mesmo fenômeno, e a inexistência de um "segundo mundo", meramente formal, responsável por fundamentar todo o conhecimento humano.

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