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Durante 68 anos — de 1822 a 1890 — o Brasil teve um hino monárquico, porém libertário. Consta que a melodia é de Pedro I, sendo certo que os versos "Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil", entre outros, são do jornalista carioca Evaristo da Veiga. Em 1831, com a abdicação, virou moda a Marcha da Despedida, de Francisco Manuel da Silva.
Em 1890, o marechal Deodoro, para fazer a República prevalecer ao Império, adotou-a como Hino Nacional. Mas ninguém cantava, por falta de letra. Só no ano revolucionário de 1922 — o país envolvido com o Centenário da Independência, a Semana de Arte Moderna, o Tenentismo e a criação do Partido Comunista do Brasil — é que o Presidente Epitácio Pessoa juntou à Marcha da Despedida, de Francisco Manuel, o arrevezado poema de Osório Duque-Estrada, adotando este hino que poucos sabem cantar da primeira à última palavra.