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Atualmente, com o desemprego e o avanço tecnológico, estão em debate as teses sobre o fim da sociedade do trabalho e sua substituição pela sociedade do tempo livre. A dificuldade está na substituição do trabalho humano pelas máquinas, e isso pode gerar o aumento do desemprego.
O trabalho pode ser considerado meio de sobrevivência, uma categoria fundamental para o ser humano e uma forma de sua própria construção, mas pode se tornar uma tarefa sufocante, que limita seu ser e dessa forma pensa-se em uma solução: a automatização do trabalho; daí surgem duas novas possibilidades: a sociedade do tempo livre e a sociedade do desemprego.
Na primeira, temos a máquina auxiliando o trabalhador para que tenha mais tempo livre; com esse auxílio teríamos a redução do desemprego.
Na segunda, as máquinas substituem o trabalhador, gerando mais desemprego. Uma possível solução seria a diminuição da jornada de trabalho, possibilitando novo turno.
A crise do trabalho da condições à sociedade do tempo livre, mas notamos que esse se inviabiliza pela da busca do capital, já que quanto mais tempo livre, mais remuneração o trabalhador deixa de ganhar. Em uma sociedade onde o capital é extremamente valorizado vemos o tempo livre deixado de lado. Sendo assim, a sociedade do tempo livre se inviabiliza no contexto atual da busca de capital.
A sociedade do tempo livre é marcado por pessoas financeiramente bem-sucedidas e que dedicam tempo para fazerem o que mais gosta (viagens, esportes, outras práticas). Como exemplos de profissionais que fazem parte da sociedade do tempo livre, podemos citar: médicos, advogados, engenheiros e empreendedores de sucesso.
Por outro lado, a sociedade do desemprego é marcada pela desocupação forçada de mães e pais de famílias. Nesse sentido, a sociedade do desemprego (marcada pela maioria pobre) ganha força nos momentos de crise e de pandemia de Covid-19.
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