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O termo “preconceito” sempre vem com muita carga negativa. E não é por menos, já que preconceito é um julgamento depreciativo e discriminatório sem fundamentos ou conhecimentos da pessoa que o pratica.
Geralmente, preconceito e discriminação estão muito ligados às condições sociais, étnicas, religiosas e sexuais dos indivíduos. Nesse sentido, aqueles que sofrem o preconceito se encontram à margem da sociedade, se enquadrando no contexto de minorias.
Mas o preconceito não existe apenas na esfera das características físicas e de orientações sociais dos sujeitos, mas também nos aspectos regionais. Assim, um dos principais tipos de discriminação é o preconceito linguístico, caracterizado pelas variações de sotaque das pessoas.
Neste post, trouxemos tudo que você precisa saber sobre o preconceito linguístico e como ele pode cair nas redações dos vestibulares e do Enem. Confira!
O que é preconceito linguístico?
O preconceito linguístico é um tipo de discriminação que resulta da realização de comparativos indevidos entre um modelo idealizado da língua falada com a maneira como as pessoas realmente se comunicam. Pode acontecer também quando se compara a forma de falar de diferentes regiões dentro de um mesmo país.
Esse preconceito está ligado, também, à classe social ocupada pelos falantes. Ou seja, pessoas de poder aquisitivo mais elevado tendem a exercer preconceito contra o modo de falar daqueles mais humildes.
Outra forma muito comum de preconceito linguístico ocorre entre países falantes da mesma língua, como Brasil e Portugal e Estados Unidos e Inglaterra. As variações das línguas são incompreendidas por algumas pessoas, o que leva a atitudes preconceituosas.