2)
Há uma tradição de ver o homem da perspectiva dicotômica. A escola não foge a essa regra. Em geral, separa corpo e mente como se o cérebro não fizesse parte do corpo, como se fosse possível matricular só a cabeça, deixando o corpo do lado de fora nas aulas de educação física ou no recreio.
Essa concepção de corpo aparece, ainda que não conscientemente, em toda a instituição. A organização da sala, as rotinas de tempo, a distribuição do lanche, as aulas de matemática, revelam como esse corpo é tratado.
Em geral é um corpo que atrapalha a aprendizagem e que precisa ser contido, por isso as crianças estão sentadas em fila, umas atrás das outras e não podem movimentar sem autorização.
Dificilmente há a visão de que o corpo pode se expressar, circular pela sala, fazer ações diversas que facilitariam o modo de a pessoa ser e estar no mundo. O que se deseja é domesticar esse corpo ou que ele esteja realmente presente no processo de aprendizagem da criança?
As próprias regras da escola – quando se pode beber água, quando levantar da cadeira, quando começar a atividade, se pode ou não virar para o lado – agem sobre o corpo e podem inibir um envolvimento ativo do aluno com o conteúdo trabalhado. Insiste-se, por exemplo, para que as crianças se organizem sempre em fila. No entanto, aprender a andar pela escola sem ser dessa forma apresenta, do ponto de vista cognitivo, da aprendizagem de relacionamento e da autonomia, um desafio muito maior do que andar em fila.
Um projeto educativo que de fato considere o homem integral não pensa uma só aula, uma vez por semana, ocasião em que a criança terá a oportunidade de se movimentar. Ao contrário, dá espaço de movimento e expressão, assegura a liberdade de trabalhar em grupo, circular pela sala, sair da sala e todas as demais ações que permitem que as crianças se coloquem inteiras no mundo.
Superar esta dicotomia corpo/mente, fazer/compreender é um grande desafio do educador para humanizar tanto as aulas de educação física como o trabalho nas demais disciplinas (FILGUEIRA, 2002).
Considere as seguintes afirmações:
1. A educação para o não-movimento está pautada na ideia de que o movimento atrapalha o rendimento escolar.
2. A escola separa corpo e mente e prioriza atividades cognitivas.
3. A separação de corpo e mente é um recurso didático que pode ser útil para a elaboração de atividades para o desenvolvimento corporal dos alunos.
4. A escola precisa de regras, como a organização de filas, pois as crianças precisam aprender a ficar em grupo.
5. A possibilidade de se expressar com o corpo deve ser permitida em todos os momentos da rotina escolar.
Qual das alternativas abaixo representa o conjunto de afirmações corretas?
Selecione uma alternativa:
a)
1, 2 e 3.
b)
1, 2, 3 e 4.
c)
1, 3 e 4.
d)
1, 2 e 5.
e)
1, 2, 3 e 5.
Respostas
respondido por:
25
1, 3 e 5 estão corretas.
O papel do pedagogo na instituição escolar é de atuar com a função de mediar o trabalho pedagógico, agindo em todos os espaços de contradição para a transformação da prática escolar.
Em algumas instituições escolares, o pedagogo não possui autonomia para atuar em diversos campos o que pode representar um fator negativo, e, uma falha que visa ser corrigida a partir da interação entre os diversos campos da instituição e a ação pedagógica.
Um outro fato importante sobre o papel do pedagogo é sua ligação de apoio educacional, com os alunos da instituição.
dressahsantosp69wxt:
Desculpa, mas não tem essa alternativa!
respondido por:
40
Resposta:
alternativa d)1, 2 e 5.
Explicação:
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