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A poluição das águas é o principal resultado nocivo obsrvado nos rios próximos das áreas de garimpo, onde o mercúrio é utilizado para separar o ouro das impurezas e tem ocorrido por parte de empresas que operavam máquinas de garimpo nas regiões onde o ouro ocorre.
O mercúrio quando arrastado para a água e concentra-se nos sedimentos onde, em condições de pH ácido, se transforma em metilmercúrio. Esta forma é rapidamente absorvida pelos organismos vivos, que se acumulam e ampliam na cadeia alimentar (bioacumulação).
Alguns peixes podem apresentar concentrações de metilmercúrio muitas vezes superiores às existentes nas águas em que vivem. Não é de estranhar que os peixes predadores de grandes dimensões tenham as maiores concentrações de mercúrio e que, assim, cerca de 95% da exposição humana a este metal tenha origem em peixe contaminado.
No organismo, o mercúrio tende a acumular-se no cérebro, fígado e rins. A intoxicação aguda caracteriza-se por deficiências da função intestinal. A intoxicação crónica manifesta-se por problemas no sistema nervoso (perturbações sensitivas e motoras).