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No pensamento de Heidegger, a violência não seria uma ação externa ao homem, mas antes, um ato que perscruta seu interior.
Buscando-se compreender a essência da violência, instiga a investigar as terminologias dos conceitos gregos para que, obtenha-se significados precisos e fiel, aos que, os primeiros filósofos buscaram dizer. Dado as interpretações, entende-se no pensamento Heideggeriano o ofuscamento que ocorre do ente sobre o Ser, dominando-o, submete-o, a sua imanência, ao desejo do homem técnico que, coisificando aquilo que o vigora: Bondade, Verdade, Beleza e Unidade, o torna distante de si e dos outros.
Para entender a „violência‟ no pensamento Heideggeriano, é necessário que entenda algumas terminologias dadas por Heidegger. Como por exemplo: Phỳsis, Logos, Fenômeno, Ente, Ser, Deinón e Dasein. Trazendo à luz da razão o sentido etimológico originário dos termos em grego.
Ao dizer o que a coisa é, e qual sua natureza, referencia-se ao termo Ser, que os filósofos pré-socráticos denominaram de essência constitutiva da „coisa‟. E não, num sentido habitual como meio ambiente ou objetos estudados pela física moderna. Portanto, a Phỳsis é o próprio Ser que se torna observável pelo ente.
Um dos significados atribuídos a palavra „natureza‟, diz respeito ao “desabrochar, o emergir de dentro de si mesmo […] aquilo que ao abrir-se, se manifesta em tal desdobramento [...]” E esse manifestar-se do Ser através do ente, mostrando-se como é a nós, possui sua conceituação do grego phánesthai, que significa trazer a luz do dia, pôr no claro. Desse conceito deriva o termo fenômeno, que é aquilo que se apresenta como tal. Nessa fenomenologia de Heidegger evidencia-se uma relação com o logos.
Espero ter ajudado, resumi o máximo que pude.