Observamos de acordo com nossos estudos, que as trocas estão fortemente correlacionadas com a origem da divisão do trabalho e que uma das limitações é a própria extensão do mercado. Quando este é muito restrito, ninguém se sente disposto a dedicar-se completamente a uma única tarefa, pois não consegue trocar todo o excedente do seu trabalho, de que não necessita, pelo excedente da produção dos outros homens, em que está interessado.

SMITH, A. (1776). Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações. Livro I, Capítulo III. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 17 (adaptado).


O problema econômico está centralizado no fato de que os recursos disponíveis ao homem para produzir bens e serviços são limitados, escassos, mas a necessidade ou desejo desses bens e serviços varia e é insaciável (MENDES, 2005, p. 3).

A ciência econômica procura resolver esse problema, atribuindo um grau de importância a cada necessidade e sugerindo a canalização dos recursos para a satisfação das necessidades mais urgentes. Um indivíduo deve satisfazer suas necessidades, porém o alimento cotidiano e o lazer não têm a mesma importância. De que adianta o indivíduo andar vestido de acordo com a última moda se tem dificuldades em se alimentar? Também não tem a mesma importância a necessidade de pagar a educação dos filhos e o desejo de comprar um carro.

O dinheiro que um indivíduo dispõe serve para muita coisa quando é abundante. Como, em geral, o dinheiro é escasso, é preciso utilizá-lo muito bem, para que seja suficiente para o mais importante, ao mesmo tempo em que se procura melhorar a situação.


Sob este contexto, defina e explique a relação das necessidades humanas com os limitados recursos escassos. Comente também sobre a questão da produtividade, consumo restringido pelo poder aquisitivo e a questão do desemprego.

Respostas

respondido por: vchinchilla22
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As necessidades humanas têm a característica de serem ilimitadas, isto é, uma vez que as mais básicas são cobertas, outras de ordem superior surgem, depois outras e, portanto, quase infinitas.

O fim de toda sociedade é a satisfação das necessidades de seus próprios cidadãos. Mas, para isso, é necessário ter uma série de recursos que podem se tornar bens e serviços adequados ao consumo da população: comida, roupas, casas, estradas, hospitais, escolas, etc.

O problema é que os recursos produtivos são limitados, dada a natureza ilimitada das necessidades e desejos que devem ser satisfeitos. Há, portanto, uma relativa escassez na vida econômica, como conseqüência dessa contradição.

A escala de escassez é diferente para diferentes pessoas ou sociedades. Por exemplo, para uma pessoa pobre ou para uma pessoa rica: enquanto a primeira a sofre drasticamente, a segunda experimenta isso como uma frustração por ter que se privar de algum desejo. De qualquer forma, e como as necessidades têm um caráter cultural, a escassez existe para todos,

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