• Matéria: História
  • Autor: estherfvargasp58l9c
  • Perguntado 7 anos atrás

1)
"No século XIX, a Europa presenciou amplo desenvolvimento tecnológico e industrial, que permitiu sua evolução econômica e a afirmação como o continente mais poderoso do mundo até a Primeira Guerra Mundial. Ao mesmo tempo em que crescia internamente, o continente se expandia para fora de seus domínios, conquistando terras, pessoas e novas riquezas na África e Ásia, numa reedição do colonialismo do Antigo Regime. No entanto, não bastava conquistar tais territórios e impor uma dominação à força em suas populações: era preciso justificar a razão daquele domínio e gerar um argumento incontestável. Para tal fim, os pensadores e intelectuais europeus utilizaram-se do conceito de ciência, tido como um saber superior e acessível a poucas pessoas. A explicação ficava clara: os europeus, donos da ciência e do desenvolvimento, se dirigiam àquelas novas terras para "salvar" suas populações do estado de barbárie e abandono em que estavam. Justificava-se o Imperialismo por meio de argumentos científicos, baseados na superioridade técnica e racial do europeu branco sobre o negro africano e o asiático: cientificamente falando, o europeu tinha o direito de dominar os novos colonos porque era de uma civilização mais avançada, dado o desenvolvimento que mostrava e o poder de seu conhecimento. Esta forma de se compreender o mundo, isto é, baseada no cientificismo que transforma as realidades sociais, frutos de uma certa ordem histórica que nunca é absoluta, em verdades absolutas e incontestáveis porque comprovadas pela ciência, tornou-se em pouco tempo a tônica de todo o pensamento do Velho Continente, espalhando-se para diversos campos do saber. "



É no século XIX que a historiografia realmente acontece como uma expressão da ciência , pois, nesse século, ela passa, de forma decisiva, a sofrer influência das teorias que os historiadores europeus desenvolveram para a escrita da história.

Considerando esse contexto, são princípios norteadores da Escola Metódica

Alternativas:

a)
a racionalidade, a intencionalidade e a cronologia

b)
a subjetividade, a intencionalidade e a cronologia

c)
a racionalidade, a parcialidade e a cronologia

d)
a subjetividade , a imparcialidade e a cronologia


e)
a racionalidade, a intencionalidade e a história oral

Respostas

respondido por: Zompy
2

Resposta:

A resposta correta é a letra A (a racionalidade, a intencionalidade e a cronologia.

Explicação:

Análise das alternativas:

b) a subjetividade; a intencionalidade e a cronologia - A resposta está incorreta, pois a Escola Metódica jamais pregou pela subjetividade. A objetividade era um dos princípios mais basilares na construção da historiografia.

c)  a racionalidade, a parcialidade e a cronologia - A resposta está incorreta devido ao segundo ponto: a "parcialidade", a construção historiográfica metódica jamais pregou pela parcialidade.

d)  a subjetividade , a imparcialidade e a cronologia - Novamente, aparece na opção a subjetividade que jamais foi empregada na construção historiográfica metódica.

e)  a racionalidade, a intencionalidade e a história oral - Os metódicos atribuíam ao documento valor essencial na pesquisa histórica. O uso de fontes e pesquisas com um embasamento em provas materiais se torna base para a ciência histórica a partir da crítica documental. Jamais então poderia a história oral ser um princípio da escola metódica.

Boa tarde e bons estudos.

Dúvidas? Diga nos comentários.

-- Zompy

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