• Matéria: Sociologia
  • Autor: alzirenegolveia
  • Perguntado 7 anos atrás

"O estruturalismo nasceu de uma circunstância recorrente nas pesquisas empíricas. É uma tentativa de superação de um problema que aflige grande número de estudiosos no campo social: o da multiplicidade infinita de situações díspares. Em termos objetivos, essa dificuldade se expressa da seguinte forma: quanto maior o rigor no detalhamento da pesquisa, mais os dados e informações coligidos parecem descrever uma situação única, só verificável naquele espaço e naquele momento específicos".

Na perspectiva estruturalista, tal como desenvolvida por Claude Lévi-Strauss, classificar a natureza antecede a utilidade que a mesma irá adquirir, sendo uma satisfação de ordem

Selecione uma alternativa:
a)
natural para saciar necessidades físicas.

b)
intelectual para responder às expectativas da ciência.

c)
biológica para desenvolver as ciências naturais.

d)
intelectual para introduzir um princípio de ordem no universo.

e)
universal para padronizar o pensamento científico.

Respostas

respondido por: Matheusieti
5

A alternativa B está correta.

No estruturalismo, as estruturas que sustentam todas as coisas que os seres humanos fazem, pensam, percebem e sentem.

Deste modo, o estruturalismo pode ser observado como  a crença de que os fenômenos da vida humana não são inteligíveis exceto através de suas inter relações, ou seja, estas relações constituem uma estrutura.

Assim, a estrutura é um conjunto de leis que definem (e instituem) um âmbito de objetos ou de entes.


davigeovr: resposta errada segundo o Livro de Apoio da UNIDERP e segundo o AVA
respondido por: davigeovr
9

Resposta:

intelectual para introduzir um princípio de ordem no universo.

Explicação:

Diferentemente do Funcionalismo, a perspectiva estruturalista não subordina a cultura à satisfação das necessidades básicas. Segundo Lévi-Strauss, as espécies de plantas e animais não são conhecidas apenas porque são boas para comer, mas porque são sobretudo boas para pensar, ou seja, são classificadas pelo conhecimento em si, e não meramente por uma função utilitária, estando, portanto, os aspectos materiais e as necessidades biológicas em segundo plano.

Assim, classificar a natureza antecede a utilidade que ela irá adquirir, sendo uma satisfação de ordem intelectual, do pensamento, em que se conhece para introduzir um princípio de ordem no universo – e não para saciar necessidades biológicas. Para o autor, o que distingue o ser humano do animal é que o primeiro transforma o seu alimento por meio de um traço cultural, ao cozinhá-lo, por exemplo, ao invés de comê-lo cru. Nesse sentido, o ser humano faz o que faz não apenas para satisfazer suas vontades básicas, mas para se afirmar enquanto tal e se diferenciar de outros animais.

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