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Fundamentalismo islâmico é um termo utilizado para definir a ideologia política e religiosa fundamentalista que sustenta o Islão. De origem midiática, este termo define o Islão como, não apenas uma religião, mas um sistema que também governa os imperativos políticos, econômicos, culturais e sociais do estado, quebrando o paradigma de estados laicos, comum nesta parte do planeta.
Um objetivo crucial do fundamentalismo islâmico é a tomada de controle do Estado de forma a implementar o sistema islamista, ou seja, que abriga e coordena todos os aspectos sociais de uma sociedade através da xaria islâmica.
No seguimento dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, ocorridos nos Estados Unidos o fundamentalismo islâmico e outros movimentos políticos inspirados por Osama bin Laden ganharam uma crescente atenção por parte dos meios de comunicação ocidentais, originando-se daí esta definição.
O termo "fundamentalista" (usuli) existe no islão há séculos[carece de fontes], a palavra designa no sentido tradicional apenas os académicos da ilm al-usul, a ciência que se dedica ao estudo do fiqh (direito islâmico).
Explicação:
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A vertente política do fundamentalismo passou a se organizar entre os muçulmanos quando alguns estudiosos e líderes fabricaram uma visão de mundo calcada em ideologias contemporâneas e interpretações particulares do passado. Em suma, observamos que os líderes fundamentalistas do Islã reivindicam toda uma ordem de símbolos tradicionais na construção de políticas externas e formas de organização dos governos que fazem parte do mundo islâmico.