• Matéria: História
  • Autor: anacecilia2831
  • Perguntado 7 anos atrás

o namoro no século 19 ,pra trabalho de história​

Respostas

respondido por: gabrielvitor83
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Resposta:

Entre 1890 e 1930 os locais de namoro foram-se alterando. Por exemplo, o que mais caracterizava o ritual do namoro na segunda metade romântica do século XIX era, por um lado, a distância e, por outro, o culto do fetiche: a madeixa de cabelo enviada pudicamente num envelope cor de rosa, azul celeste ou lilás; o retrato do amado(a) que se subtraía cautelosamente dos olhares censores dos pais ou o lenço meticulosamene branco e rendado que a donzela oferecia ao eleito dos seus sonhos. Os locais mais susceptíveis de encontro, ainda nos finais do século XIX, eram o adro da Igreja, o passeio público, o teatro e a ópera, os bailes privados ou de caridade. Até aos anos trinta o namoro à janela ou o encontro ocasional nas escadas de um prédio eram frequentes. Por sua vez, os anos vinte assistem a uma proximidade cada vez maior entre os dois sexos . Ramalho Ortigão diz que o namoro consistia «em atrair e fixar num passeio, num teatro, numa igreja, o olhar de uma menina honesta; de segui-la até casa (...) de lhe dirigir no outro dia uma declaração de amor por intermédio de um jornal complacente ou de um criado brejeiro; de lhe pedir uma resposta, uma entrevista, um sinal de que lhe não era indiferente».

No Brasil daquela época muitos enamorados se correspondiam por meio de flores. O tipo e o tamanho de ramalhetes comunicavam pensamentos, horas e locais de encontro. As mulheres pouco saíam de casa e quando o faziam era para irem à missa. A igreja era um ponto de encontro mais seguro para os apaixonados. Isso fazia com que os pretendentes fossem à igreja no mesmo horário e fizessem declarações de amor entre uma reza e outra.


anacecilia2831: obrigada ❤️
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