Respostas
Resposta:
Ele
propõe que esses 500 anos do período moderno sejam subdivididos em três fases
principais: a) com o início do século XVI até o fim do século XVIII e, ainda que
represente o começo de uma experiência de vida já moderna, é uma modernidade em
estágio embrionário, uma modernidade que ainda não se sabe modernidade; b) com o
início no período próximo a Revolução Francesa, quando se pode dizer, segundo o autor,
que pela primeira vez um grande e moderno público partilha o sentimento de viver uma
mesma experiência – viver em uma era revolucionária. Esse homem moderno ainda não
o é inteiramente porque tem o coração dividido. Ainda sabe bem o que era viver num
mundo não-moderno. É um homem que vive em dois mundos a um só tempo; c) surgiria
com o século XX, com a expansão do processo de modernização que chega a abarcar
virtualmente todo o mundo. Esse “compartilhar” uma experiência, vivência e sentimentos
comuns chega aqui a seu ápice em termos de extensão do movimento.