Respostas
Resposta:
Primeiramente é importante refletir a natureza da fé, o que ela é em verdade.
A fé se refere a um ato humano, uma resposta. Por estar inserida no universo humano torna-se evidentemente uma inferência subjetiva, adentro a plano subjetivo do indivíduo, no entanto não de ser considerado “meramente subjetivo” como se não houvesse nenhum elemento fora desta individuação. Por sua vez a essência que a caracteriza encontra-se no reconhecimento de um compromisso contínuo da liberdade em ação, sua prática. Ela é só efetiva quando realiza uma ação como resposta da fé, em outras palavras, a fé deve ser geradora de uma ação á realidade que a cerca; sendo assim, ela é central e nuclear. Central por que emerge do fundo do ser, um specto universal e nuclear, por que organiza, agrega todos os aspectos da personalidade.
Este compromisso, em liberdade, exige uma espécie de submissão a valores que superam a identidade, gera dependência e plenitude ao vislumbrar o sujeito da fé.
No entanto, há dois pólos a qual a fé pode estar imersa: a fé antropologia e a religiosa. Estas apresentam um núcleo comum, mas se diferenciam em seus valores, em seus fins, no sujeito da fé, a qual pode apresentar naturezas distintas: objetiva (família, política, profissão); e o transcendente ( Deus).
Porém a fé antropologia não subentende o plano da salvação a qual a fé transcendente, cristã, inscreve-se como determinante.
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