Respostas
Resposta:
As críticas a esse órgão da ONU começa pelo fato de seus cinco membros permanentes serem todos potências nucleares. Existem alegações de que eles tenham formado uma espécie de “união nuclear”, com interesses estratégicos. Desde então, qualquer ato de decisão contra ou a favor de países ricos ou pobres em recursos é motivo para se evidenciar tal fato. Um exemplo notável foi ampla proteção dada aos kuwaitianos em 1991, estes ricos em petróleo, e a precária proteção dada aos ruandeses, pobres de recursos, em 1994.
Outros críticos argumentam que é necessário que haja um aumento no número de membros permanentes do Conselho, para que se incluam potências não-nucleares, visando a maior democratização da Organização, pois poder-se eleger tais potências de forma temporária não é suficiente.
O poder de veto dos membros permanentes é outro alvo de críticas. As próprias regras da ONU permitem que se possa derrubar qualquer decisão apenas com o veto de um dos membros permanentes. É por isso que esses membros utilizam-se dessa ferramenta com certa frequência para derrubar medidas que sejam contrárias ao seu próprio interesse. E isso consiste em outro fator anti-democrático do Conselho de Segurança: mesmo que a maioria dos seus membros apoie uma decisão, ela poderá ser derrubada pelo veto de apenas um dos membros.
Resposta:
O aquecimento global designa o aumento das temperaturas médias do planeta ao longo dos últimos tempos, o que, em tese, é causado pelas práticas humanas – embora existam discordâncias quanto a isso no campo científico. A principal causa desse problema climático que afeta todo o planeta é a intensificação do efeito estufa, fenômeno natural responsável pela manutenção do calor na Terra e que vem apresentando uma maior intensidade em razão da poluição do ar resultante das práticas humanas.
Sob o ponto de vista oficial, o principal órgão responsável pela sistematização e divulgação de estudos relacionados com o aquecimento global é o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Para o IPCC, o problema em questão não deve sequer ser motivo de discussão em termos de sua existência ou não, pois, segundo ele, é mais do que comprovada a série de mudanças climáticas ocorridas nos últimos tempos e a participação do ser humano nesse processo.
Dados levantados por cientistas vinculados ao IPCC afirmam que o século XX, em razão dos desdobramentos ambientais das Revoluções Industriais, foi o período mais quente da história desde o término da última glaciação, com um aumento médio de 0,7 ºC nas temperaturas de todo o planeta. Ainda segundo o órgão, as previsões para o século XXI não são nada animadoras, pois haverá a elevação de mais 1 ºC, em caso de preservação da atmosfera, ou de 1,8 ºC a 4 ºC, em um cenário mais pessimista e que apresente maior poluição.