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Embora estejamos no século em que as redes sociais são um dos principais veículos de informação, nem tudo que por ali circula é verdadeiro. Isso acarreta o problema da disseminação em massa de notícias falsas que, muitas vezes, prejudicam a cobertura profissional da imprensa.
No século XXI, o uso e impacto das notícias falsas se tornou amplo, assim como o uso do termo. As mídias sociais transmitem informação e são usadas como formadoras de opinião e até mesmo como ferramenta de trabalho de jornalistas, porém, não é incomum receber notícias falsas via redes sociais diariamente. Nem todos filtram o conteúdo que recebem, na maioria das vezes nem mesmo interpretam a notícia ou leem até o final, compartilhando informações falsas e criando, assim, uma enorme rede de mentiras na internet.
A relevância de notícias falsas aumentou em uma realidade política "pós-verdade". Essas notícias, quando não patrocinadas por motivos políticos, são financiadas pela "industria de cliques", criada pelas grandes plataformas de propaganda digital. Elas são geralmente apelativas emocionalmente, ou reforçam algum ideal politico ajudando a reforçar crenças e por isso são amplamente compartilhadas e comentadas antes mesmo que os usuários chequem as fontes das notícias. Um dos conceitos filosóficos de Francis Bacon afirma que o comportamento do homem é contagioso. Podemos ver esse conceito sendo perfeitamente aplicado na distribuição deliberada de conteúdos falsos e boatos pela internet, sem levar em conta e veracidade dos fatos publicados. Esse comportamento, conforme permanece a ser reproduzido, torna-se enraizado e frequente.
Logo, se faz necessária a criação de ações que auxiliem a população a identificar notícias falsas, pois elas só ganham visibilidade e destaque quando compartilhadas por um grande número de pessoas. O Estado deve criar um comitê para checar informações falsas veiculadas na internet, informando a empresa responsável pela hospedagem do site, e bloqueando a fonte de renda dos mesmos. A sociedade deve colaborar capacitando os cidadãos, através de oficinas e cursos gratuitos, a identificar e filtrar conteúdos falsos na web. Cabe as mídias sociais auxiliarem seus usuários, conscientizando quanto ao compartilhamento de boatos e mentiras na rede, denunciando essas notícias falsas como spam e punindo os autores com o bloqueio de suas contas nas respectivas redes sociais, para, assim, suster o fluxo de notícias falsas na internet, visando o bem-estar da sociedade como um todo