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RESPOSTA:
A sociedade atual vive um dilema, decorrente do modelo econômico capitalista: se por um lado os seres humanos conquistaram consideráveis benefícios, melhorando amplamente os índices de qualidade de vida, por outro lado a Terra vive uma crise planetária sem precedentes na história. Os recursos naturais foram demasiadamente explorados e alguns já demonstram exaustão, bem como sequelas profundas decorrentes do modelo socioeconômico exploratório e excludente, imposto a qualquer custo. É bom considerar que a natureza possui uma capacidade de suporte que desrespeitada, sucumbirá devido à constante pressão antrópica. Até parece terrorismo ambiental, mas há uma relação de interdependência entre sociedade e natureza, no qual se o homem continuar com sua ação devastadora, o próprio prejudicado será ele mesmo. Diante de tamanha crise, é evidente a importância de se ampliar o conceito e a consciência difundidos na sociedade atual sobre a Ecologia e áreas correlacionadas, objetivando urgente mudança de mentalidades e paradigmas vigentes. Mas tem coisas que as pessoas e suas comunidades só não fazem por não saberem corretamente como e quando fazer. Nesta incumbência de semear um mundo melhor e mais harmônico em que as relações sejam mais equilibradas, surge a necessidade de processos sociais que visem sensibilizar, conscientizar, informar e formar atores que estejam verdadeiramente comprometidos com a imediata transformação das atuais manifestações de desequilíbrio e desarmonia existentes entre ser humano e meio ambiente. Só assim mudarão as perspectivas destrutivas que rondam o único planeta, que se tem notícia, onde se abrigou a dádiva preciosa da vida, em suas inúmeras manifestações.
Somente a educação ambiental contribuirá no sentido de mudar o atual paradigma na cultura mundial, onde está enraizada a ideia de que o homem é o “dono do mundo”.