• Matéria: História
  • Autor: sandresleonardo686
  • Perguntado 7 anos atrás

. Alguém me ajuda plz
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15. (UFG-GO) Analise as imagens a seguir:
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AMÉRICO, Pedro. Independência ou morte ou o grito do Ipiranga.
1888. Oleo sobre tela. Museu Paulista, São Paulo, Brasil.
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MOREAUX, François-René. Proclamação da Independência. 1844.
Oleo sobre tela. Museu Imperial, Petrópolis / Brasil.
As duas pinturas representam a Proclamação da Independência do Brasil (1822) e a figura
de D. Pedro I. Com base na análise comparativa das imagens,
A) EXPLIQUE as diferenças de sentido nas representações das imagens do príncipe D. Pedro I,
da guarda real e do povo, em cada uma das pinturas.
B) DESCREVA um elemento comum a ambas as pinturas que corrobora uma mesma
concepção de História e EXPLIQUE que concepção é essa.​

Respostas

respondido por: carlagewada11
141

Resposta:

item A) A obra de Pedro Américo mostra D. Pedro I como um herói militar levantando sua espada. A guarda está em destaque e o povo está à margem do fato histórico com um camponês em seu carro de boi. O artista retrata o caráter militar da indecência. Moreaux, por sua vez, representa D. Pedro I como herói popular levantando seu chapéu no centro da tela e ao lado do povo. O povo ganha importância no acontecimento e legítima a ação de D. Pedro I. Moreaux atribui caráter civil ao movimento.

item B) O que há de comum entre os quadros é a figura de D. Pedro I no centro da tela, ou seja, do acontecimento. As obras abordam o aspecto heroico do 7 de setembro de 1822. Assim, possui um viés positivista de história ao privilegiar o herói destacando o indivíduo em detrimento do coletivo não compreendendo a história enquanto um processo coletivo.

respondido por: gihhsoaresp6qhla
23

Resposta:

a) Na pintura de Pedro Américo, D. Pedro I é retratado como uma figura central, com a espada em riste, demonstrando a clara orientação belicosa do episódio da independência. Na obra de Moreaux, o príncipe é saudado e responde aos acenos com o chapéu, conferindo uma versão mais conciliatória para a independência do Brasil. O mesmo ocorre com a guarda real, que na primeira obra está se posicionando para a batalha, enquanto na segunda dá suporte ao imperador. O povo, na obra de Pedro Américo, é retratado à margem dos acontecimentos, no canto esquerdo, enquanto que, na tela de Moreaux, a participação e o envolvimento da população na cena é mais intensa.

b) Em ambos os quadros, o processo histórico da separação do Brasil fica centrado na figura de D. Pedro I, retratado como um “herói romântico”. Os dois autores ressaltam a condução e a importância do imperador para a independência do Brasil, diminuindo as influências contextuais e sociais. Trata-se de uma visão histórica idealizada e pouco complexa, baseada na ideia de que os processos e as transformações ocorrem principalmente devido às vontades de indivíduos únicos e centralizadores.

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