• Matéria: Espanhol
  • Autor: dri214pdijkf
  • Perguntado 7 anos atrás

La Palauld
Ρανια Neuμα, μυτια ιιοιιο


Todo lo que usted quiera, si señor, pero son las palabras las que cantan, las
que suben y bajan. Me prosterno ante ellas... Las amo, las adhiero, las persigo, las
muerdo, las derrito... Amo tanto las palabras... Las inesperadas... Las que
glotonamente se esperan, se acechan, hasta que de pronto caen... Vocablos
amados... Brillan como piedras de colores, saltan como platinados peces, son
espuma, hilo, metal, rocío... Persigo algunas palabras... son tan hermosas que las
quiero poner todas en mi poema... Las agarro al vuelo, cuando van zumbando, y
las atrapo, las limpio, las pelo, me preparo frente al plato, las siento cristalinas,
vibrantes, eburneas, vegetales, aceitosas, como frutas, como algas, como ágatas,
como aceitunas... Y entonces las revuelvo, las agito, me las bebo, me las trituro,
las emperejilo, las liberto... Las dejo como estalactitas en mi poema, como
pedacitos de madera bruñida, como carbón, como restos de naufragio, regalos de
la ola,..
Todo está en la palabra... Una idea entera se cambia porque una palabra se
traslado de sitio, o porque otra se sentó como una reinita adentro de una frase que
no la esperaba que le obedeció... Tienen sombra, transparencia, peso, plumas,
pelos, tienen de todo lo que les fue agregando de tanto rodas por el río, de tanto
trasmigrar de patria, de tanto ser raíces... Son antiquísimas y recientísimas... Viven
en un féretro escondido y en la flor apenas comenzada... Qué buen idioma el mío,
que buena lengua heredamos de los conquistadores torvos... 1111estos andaban
a zancadas por las tremendas cordilleras, por las Américas encrespadas, buscando
patatas, butifarras, frijolitos, tabaco negro, oro, maíz, huevos fritos, con aquel apetito
voraz que nunca más se ha visto en el mundo... Todo se lo tragaban, con religiones,
pirámides, tribus, idolatrías iguales a las que ellos traían en sus grandes bolsas..
Por donde pasaban quedaba arrasada la tierra... Pero a los bárbaros se le caían
de las botas, de las barbas, de los yelmos, de las herraduras, como piedrecitas, las
palabras luminosas que se quedaron aquí resplandecientes... el idioma. Salimos
perdiendo... salimos ganando... Se llevaron el oro y nos dejaron el oro.... Se lo
llevaron todo y nos dejaron todo... Nos dejaron las palabras.

NERUDA, Pablo. Confieso que he vivido. Seix Barral. Barcelona, 1979,p.77.


1. ¿Cómo se puede relacionar ese tema a "RASGOS QUE NOS DEFINEN".
2. ¿Con qué compara el texto a las palabras? (escriba por lo menos 4 de cada)
a. Con personas:
b. con objetos:
c. Con aves:
3. ¿En qué frase compara la palabra con una única palabra? Justifique.
4. ¿Qué frase compara las palabras con el comienzo y el fin de la vida?
5. ¿Qué frase del texto lo resume perfectamente?
6. ¿En qué trecho del texto se compara las palabras a alimentos y bebidas?​

Respostas

respondido por: gabriellucasd44444
2

Resposta:

Tudo o que você quer, sim senhor, mas são as palavras que cantam, o

Eles sobem e descem. Eu me prostro diante deles ... Eu os amo, eu os adiro, eu os persigo, os

Eu os mordo, eu os derreto ... Eu amo tanto as palavras ... As inesperadas ... As que

glutonamente eles esperam, perseguem, até que de repente eles caem ... Vocablos

Amado ... Eles brilham como pedras coloridas, pulam como peixes de platina, são

espuma, fio, metal, orvalho ... eu persigo algumas palavras ... elas são tão lindas que

Eu quero colocar todos eles no meu poema ... Eu os agarro na mosca, quando eles estão zumbindo, e

Eu os pego, eu limpo eles, meu cabelo, eu me preparo na frente do prato, eu os sinto cristalinos,

vibrantes, eburneas, vegetais, oleosos, como frutas, como algas, como ágatas,

como azeitonas ... E então eu as agito, agito, bebo, esmago,

Eu os faço pior, eu os libero ... eu os deixo como estalactites no meu poema,

pedaços de madeira polida, como carvão, como destroços, presentes de

a onda,..

Tudo está na palavra ... Uma ideia inteira é alterada porque uma palavra é

transferência de site, ou porque outro se sentou como um reboot dentro de uma frase que

Eu não esperava que ela o obedecesse ... Eles têm sombra, transparência, peso, penas,

cabelos, eles têm tudo que foi adicionar tantas rodas pelo rio, tanto

transmigrar da pátria, ambos sendo raízes ... Eles são antigos e muito recentes ... Eles vivem

em um caixão escondido e na flor que acabou de começar ... Que boa linguagem minha,

que boa língua herdamos da conquista de torvos ... 1111 estes eram

descendo as tremendas cadeias de montanhas, através das onduladas Américas, procurando

batatas, salsichas, feijão, tabaco preto, ouro, milho, ovos fritos, com esse apetite

Voraz que nunca foi visto no mundo ... Tudo foi engolido, com religiões,

pirâmides, tribos, idolatrias iguais às que trouxeram nos seus sacos grandes.

Onde eles passaram a terra foi arrasada ... Mas os bárbaros caíram

de botas, de barbas, de elmos, de ferraduras, como seixos,

palavras brilhantes que ficaram aqui brilhando ... a língua. Nós saímos

perdendo ... vencemos ... Eles pegaram o ouro e nos deixaram o ouro ...

Eles levaram tudo e nos deixaram tudo ... Eles nos deixaram as palavras.

NERUDA, Pablo. Eu confesso que vivi. Seix Barral. Barcelona, 1979, p.77.

1. Como este tópico pode ser relacionado a "RISCOS QUE DEFINEM NÓS"?

2. Com o que o texto se compara às palavras? (escreva pelo menos 4 de cada)

a. Com as pessoas:

b. com objetos:

c. Com pássaros:

3. Em qual sentença a palavra se compara a uma única palavra? Justifique.

4. Que frase compara as palavras com o começo e fim da vida?

5. Qual frase do texto resume perfeitamente?

6. Em que parte do texto as palavras se comparam a alimentos e bebidas?

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