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Terminada a Segunda Guerra Mundial,a Europa encontrava-se devastada,com a economia caótica,com os impérios coloniais esgotados,sem dinheiro,combustível e matéria-prima.O sistema capitalista era cada vez mais contestado no Velho Mundo.Os americanos,vendo a situação pela qual passava o continente,saíram em defesa de seus interesses.
Em 5 de junho de 1947,o general George Catlett Marshall,chefe do estado-maior do exército americano na Segunda Guerra Mundial,em discurso na Universidade de Harvard,reafirmou: Os Estados Unidos precisavam colaborar firmemente na recuperação da Europa.Era lançado o Plano Marshall,assinado em abril de 1948 por Harry Truman,quando aprovou a Lei de Ajuda ao Exterior,no valor de 17 bilhões de dólares,concedidos até 1952.Os países mais beneficiados,em bilhões de dólares,foram: Inglaterra (3,176),França (2,706),Itália (1,474) e Alemanha (1,389).
O Plano Marshall (conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Europeia), um aprofundamento da Doutrina Truman, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. A iniciativa recebeu o nome do Secretário de Estado dos Estados Unidos, George Marshall. Os americanos deram ajuda econômica no valor de cerca de 14 bilhões de dólares na época (equivalente a cerca de cem bilhões de dólares em 2018 ajustado pela inflação), que foram entregues para ajudar na recuperação dos países europeus que juntaram-se à Organização Europeia para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Substituindo o anterior Plano Morgenthau, operou por quatro anos a partir de 3 de abril de 1948. Os objetivos dos Estados Unidos eram reconstruir regiões devastadas pela guerra, remover barreiras comerciais e modernizar a indústria, melhorar a prosperidade europeia e impedir a disseminação do comunismo.O Plano Marshall exigiu uma redução das barreiras interestaduais, uma queda de muitos regulamentos e encorajou um aumento da produtividade, bem o sindicalismo e os novos modelos de negócios "modernos".A ajuda do Plano foi dividida entre os países beneficiários em uma base per capita. Maiores quantidades foram dadas às grandes potências industriais, já que a principal ideia era de que seu renascimento seria essencial para a prosperidade geral da Europa. Essas nações aliadas receberam um pouco mais de ajuda per capita do que os ex-membros do Eixo ou os países que permaneceram neutros. O maior beneficiário do dinheiro do Plano Marshall foi o Reino Unido (que recebeu cerca de 26% do total), seguido da França (18%) e da Alemanha Ocidental (11%).Cerca de dezoito países europeus receberam benefícios do Plano. Apesar de ter sido prometida, durante a guerra, que receberia ajuda financeira, a União Soviética recusou-se a participar do programa por medo de perder sua independência econômica; além disso, também bloqueou a possível participação de países da Europa Oriental, como a Alemanha Oriental, Checoslováquia, Hungria e Polônia. Os Estados Unidos forneceram programas de ajuda similares na Ásia, mas não faziam parte do Plano Marshall.Destaca-se, no entanto, que o papel dos Estados Unidos na rápida recuperação tem sido debatido. Muitos rejeitam a ideia de que apenas o país milagrosamente reviveu a Europa, já que as evidências mostram que uma recuperação geral já estava em andamento. As subvenções do Plano Marshall foram concedidas a uma taxa que não era muito maior em termos de fluxo do que a ajuda anterior da UNRRA e representavam menos de três por cento da renda nacional combinada dos países receptores entre 1948 e 1951,[9] o que significaria um aumento no crescimento do PIB de apenas 0,3%.