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Aos 15 anos foi para o Rio de Janeiro para estudar técnicas de pintura na Escola Nacional de Belas Artes. Após conquistar o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro da Exposição Geral de Belas-Artes, em 1928, viajou para Paris, onde permaneceu por um ano. Sentindo saudades do Brasil, ele decidiu retornar e começou a pintar temas relativos ao povo brasileiro, usando técnicas experimentais e fora dos padrões acadêmicos. O seu primeiro reconhecimento internacional ocorreu em 35, no Carnegie Institute de Pittsburgh, Estados Unidos, com a obra “Café”, que ilustra uma cena de colheita, atividade típica da região onde morava.
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Cândido Portinari
O pintor Cândido Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 1903 em São Paulo
23 dez, 2012
Cândido Portinari
O pintor Cândido Portinari (Fonte: Luz de Brodowski)
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O pintor Cândido Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 1903 em uma fazenda de café em Brodowski, no estado de São Paulo. Proveniente de uma família humilde de imigrantes italianos, Cândido — que recebeu apenas a instrução primária — revelou desde cedo o seu talento artístico.
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Aos 15 anos foi para o Rio de Janeiro para estudar técnicas de pintura na Escola Nacional de Belas Artes. Após conquistar o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro da Exposição Geral de Belas-Artes, em 1928, viajou para Paris, onde permaneceu por um ano. Sentindo saudades do Brasil, ele decidiu retornar e começou a pintar temas relativos ao povo brasileiro, usando técnicas experimentais e fora dos padrões acadêmicos. O seu primeiro reconhecimento internacional ocorreu em 35, no Carnegie Institute de Pittsburgh, Estados Unidos, com a obra “Café”, que ilustra uma cena de colheita, atividade típica da região onde morava.
Portinari fez parte da elite intelectual e artística brasileira, em uma época em que a Arte Moderna permeava a estética e a cultura do país, promovendo mudanças profundas nessas áreas. O pintor participou de muitas mostras, feiras e exposições de arte no exterior, em países como Espanha, Argentina, Israel, EUA, França e Alemanha. Suas obras apresentadas no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque obtiveram enorme reconhecimento do público e da crítica.
Portinari pintou inúmeros murais, entre eles para a Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso em Washington, em 1941, e para o conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, em 1944 — a convite do arquiteto Oscar Niemayer. Os murais “São Francisco” e “Via Sacra” foram alguns de seus célebres trabalhos feitos em Minas Gerais, na Igreja da Pampulha.
Durante a guerra, Portinari aderiu à militância política e se filiou ao Partido Comunista Brasileiro, candidatando-se a deputado, em 1945, e posteriormente a senador, em 1947. No final dos anos 40, ele resolveu se dedicar à exploração de temas históricos, como no grande painel “Tiradentes”, em que narra a execução do inconfidente mineiro. O painel “Guerra e Paz” foi criado especialmente para a ONU, e hoje se encontra no “hall” de entrada dos delegados do edifício-sede da ONU, em Nova Iorque.
Cândido Portinari morreu no dia 06 de fevereiro de 1962, quando preparava uma grande exposição de cerca de 200 obras a convite da Prefeitura de Milão. Ele se intoxicou com as tintas que utilizava.
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