A história ocidental vem sendo impactada de diferentes formas, ao menos, a partir da segunda metade do século XX, podemos observar um grande número de “novos” sujeitos sociais a expressarem-se no cenário político e social. Nesse contexto, a emergência dos chamados subalternos, provocam no âmbito dos espaços de poder importantes reflexões sobre outros sujeitos, que com o ascenso das lutas sociais iniciaram movimentos de críticas contundentes à ideia de sujeito universal da História. Nos últimos 50 anos, as pautas feministas que, juntamente, com as demandas dos movimentos LGBTs, emergiram com muita força pressionando as sociedades, em seus lugares de poder, pela ampliação dos Direitos Humanos, acolhendo Mulheres e LGBTs como sujeitos de direitos. Da mesma forma, por conta de suas particularidades históricas, as populações indígenas e negras, coerentes com sua trajetória de resistência à extrema exploração e bárbara violência que sofreram, passam a imprimir aos combates do presente sua marca e seu capital cultural e político que muito tem a nos ensinar. [...] As expressões dessas lutas no Brasil ganharam espaço no ano de 2013, que foi marcado por uma série de manifestações, que arregimentaram setores diversos da sociedade civil. Se o mote dessas mobilizações foi o aumento da passagem de ônibus (R$ 0,20 centavos), ficou nítido que a necessidade de manifestar-se não se limitava à essa questão, tendo em vista que diversos movimentos sociais empunharam suas bandeiras de luta pelas ruas do país. Esses movimentos, reconfigurados no presente, têm suas raízes em séculos de lutas – nacionais e internacionais.
Historicamente é possível observar que parcelas da população foram privadas, de diversas formas, dos direitos de liberdade e igualdade apontados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Essas parcelas da população são reconhecidas a partir do termo “minorias”, e eles são responsáveis por movimentos sociais plurais, com horizontes e objetivos comuns em prol de combater o preconceito e adquirir maior espaço nos diversos setores sociais. Nesse sentido, a partir das informações do texto-base e dos conhecimentos adquiridos na disciplina Desafios Contemporâneos, proponha medidas adequadas para o combate às formas de preconceito e políticas públicas que apresentem garantias para que o direito dessas segmentos seja respeitado.
Respostas
Uma das melhores formas de acabar com o preconceito racial é por meio da conscientização. Nessa direção, as políticas públicas governamentais devem ser voltadas para a valorização da diversidade racial e conscientização sobre a importância de cada grupo étnico presente na sociedade.
Dessa forma, as pessoas podem aprender a ser mais tolerantes, respeitosas e conscientes das consequências causadas pelos atos preconceituosos no cotidiano social.
Até a próxima!
Resposta:
Explicação:
O Brasil apesar de um país com extensa pluralidade (racial, sexual, étnica, religiosa, política, etc.) culturalmente tem em sua história (passada e presente) o preconceito voltado aqueles considerados como minoria. De forma básica, se olharmos a nossa volta temos a presença forte de pessoas que apesar de consideradas em um nicho que vive as margens da sociedade representa a maior parte dela.
Nossa história atual representa um momento de grande revolução quanto ao preconceito e representatividade da população considerada como minoria, mas também de muita hipocrisia quanto a temas fortemente fomentados como o feminismo, igualdade racial, preconceito religioso, sororidade e tantas outras formas de manifestações diariamente indagados em todos os meios de comunicação.
Entendo que por ser tão cultural o preconceito no Brasil, a melhor forma de desnaturaliza-lo é por meio da conscientização desde a formação social de cada indivíduo, como por exemplo nas escolas e no seio familiar. Nessa direção, as políticas públicas governamentais devem ser voltadas para a valorização da diversidade e conscientização sobre a importância de cada grupo presente na sociedade. Dessa forma, as pessoas podem aprender a ser mais tolerantes, respeitosas e conscientes das consequências causadas pelos atos preconceituosos no cotidiano social.