O trecho a seguir foi retirado do texto “A disciplina no processo de ensino-aprendizagem” de Carlos Eduardo Guimarães.
“É assim, que podemos falar na disciplina do atleta: habilidade na realização do salto com vara, por exemplo, supõe toda uma coordenação corpórea, uma prática de medidas, desde a distância tomada para o impulso, como a do lugar em que a vara se apoiará para efetivação do salto; tudo deve ser apolíneo, inclusive o próprio tipo de vida do atleta, a fim de que o obstáculo possa ser superado. Há toda uma formação para que o salto seja preciso e possa alcançar a marca desejada – mas formação específica, segundo a natureza do obstáculo. E porque tal formação é necessária, torna-se impossível para qualquer pessoa ser bem-sucedida neste tipo de salto; e pela especificidade, um praticante de outra forma do atletismo, mesmo bem treinado em seu setor, não alcançará a precisão e eficácia do especialista no salto com vara. Todos aqueles movimentos, todas as regras que se refletem no comportamento do atleta são imposições do obstáculo, da meta a ser alcançada, e não criações imaginosas do treinador ou do atleta sem a consideração do que deve ser feito. ” Ao relacionar o exemplo da disciplina do atleta com a disciplina no processo de ensino-aprendizagem, o autor quis dizer que:
A disciplina neste contexto está no sentido de matéria e conteúdo.
A disciplina atrapalha a criatividade.
A disciplina tem poder de evitar as distrações, aumentando o foco e rendimento do aluno.
A disciplina faz o conhecimento ficar setorizado, situação em que uma matéria não se conecta com outra.
A disciplina deve ter caráter formador e estar de acordo com os obstáculos impostos.
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D.
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A disciplina deve ter caráter formador e estar de acordo com os obstáculos impostos.
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