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O curioso caso de Benjamim Button, de Scott Fitzgerald, é considerado por muitos um clássico; entretanto, a maioria acharia ofensa se fosse classificado como ficção especulativa.A narrativa se concentra, a princípio, na figura de Mr. Button, que espera juntamente com a mulher pela chegada do primeiro filho. O dia especial chega e qual é a surpresa do pai de família, quando se dirige ao quarto da mulher, no hospital, e começa a receber olhares de censura. A simples menção do fato de ele ser o Mr. Button parecia causar um horror que ele não entendia o motivo. Quando a enfermeira o leva para ver o filho; compreende o porquê de tantas censuras, o filho é um velho com aparência de setenta anos de idade, mas nascido há algumas horas. A partir daí, a história se foca na vida do velho, Benjamim Button, que em vez de continuar envelhecendo, vai ficando cada dia mais novo; provocando histórias emocionantes e trágicas para as pessoas com quem ele se relaciona.Agora voltando à discussão sobre ser ou não ser esta uma história de ficção especulativa; não vejo como não poderia ser. Afinal, Fitzgerald se propõe a especular o que seria a vida de uma pessoa que nascesse velha e tivesse que ficar mais nova a cada dia.Mais um detalhe, ainda no começo da trama, já passa a aparecer a veia irônica de Fitzgerald, como no trecho: “Esta era a sua primeira experiência relacionada com o fascinante velho costume de se ter bebês”.Para finalizar, O curioso caso de Benjamim Button é uma leitura rápida, mas com contextos em várias camadas; induzindo o leitor a procurar entender as motivações do personagem, diante das fases de sua vida; entre outras coisas.
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