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Resposta:As bombas atômicas lançadas contra o Japão em agosto de 1945 foram crimes de guerra hediondos.
Por esse motivo, ambas as cidades estrategicamente insignificantes foram de início poupadas pelos aviões bombardeiros dos Estados Unidos. E exatamente por isso se tornaram alvos ideais para as novas armas sensacionais, lá empregadas há 70 anos. Desse modo, os militares e cientistas americanos teriam pela primeira vez a chance de estudar a extensão do poder destruidor da bomba atômica, constatar como localidades inteiras podiam ser varridas do mapa no clarão de uma explosão.
Mais de 200 mil pessoas morreram, 90 mil imediatamente, as demais poucos dias depois. Um pérfido experimento sob condições reais. Nagasaki, aliás, teve azar: em 9 de agosto de 1945 nuvens pesadas cobriam o alvo original, Fukuoka. Em Nagasaki, o céu estava azul.
Hoje o mundo inteiro conhece o nome dessas duas cidades japonesas, que simbolizam um grave pecado e os horrores da destruição atômica. "Meu Deus, o que nós fizemos?", escreveu o copiloto do bombardeiro em seu diário.
Ele não era o único a tomar consciência da própria culpa. A segunda bomba, sobre Nagasaki, três dias depois de Hiroshima, foi um crime de guerra imperdoável, já que, a essa altura, todo o mundo conhecia o devastador poder das bombas nucleares.
Mais tarde os americanos tentaram justificar esse crime, alegando que a guerra no Pacífico teria durado ainda mais sem o emprego das armas atômicas, e que muitos teriam morrido no caso de uma invasão. Só com o emprego das bombas o Japão se dispôs à capitulação, afirma-se.
Explicação:
Espero ter ajudado...