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Voltemos até o ano de 1982. Naqueles tempos, após várias apresentações na Itália, Toquinho já era um nome de destaque naquele país. O empresário Franco Fontana tinha acabado de criar a gravadora “Maracana” e resolveu gravar um disco com músicas inéditas de Toquinho. Para isso escolheu o músico italiano Maurizio Fabrizio, que havia vencido o festival de San Remo e que, na visão de Franco, tinha um perfil semelhante ao do violonista brasileiro.
“Aquarela” não teria surgido sem a colaboração do italiano Maurizio Fabrizio (Foto/Divulgação)
O encontro dos dois resultou numa generosa parceria, que rendeu material para quatro discos entre o período de 1983 e 1994. Essas canções receberam originalmente letras em italiano, assinadas, na maioria das vezes, por Guido Morra. Posteriormente, algumas foram traduzidas para o castelhano. Parte delas recebeu versões de Toquinho, que as gravou também em português.
Um dos frutos da parceria ítalo-brasileira foi “Aquarela”. Lançada em português, no ano de 1983, a faixa já nasceu com perfil de canção atemporal.