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As festas religiosas estão profundamente enraizadas na vivência dos fiéis, que celebram com particular intensidade e devoção aos seus padroeiros. E foram, ao longo dos tempos, o principal motivo e encontro e reunião das famílias e das pessoas da comunidade.
Mesmo nas paróquias mais urbanizadas, nos bairros e lugares que o crescimento demográfico fez surgir, a profunda devoção dos crentes levou à edificação de templos dedicados principalmente a Nossa Senhora, sob multiplicas invocações, a Cristo Ressuscitado e aos Santos, constituindo autênticas comunidades locais coesas à volta dos seus patronos.
E esta ligação é tão forte que, mesmo quando as pessoas se afastam para longes terras, por motivos de emigração ou deslocação temporária, ficam de tal modo presos ao seu lugar e ao seu padroeiro que, no dia da sua festa anual, aí estão de volta, vindos até dos confins da terra.
Como exemplo expressivo e bem conhecido dos portugueses, temos a Festa do Santo Cristo em Ponta Delgada, São Miguel, nos Açores, que reúne devotos vindos de todo o mundo.
Mas nas nossas terras acontece o mesmo, com levas de emigrantes que procuram gozar as suas férias anuais na ocasião das festas das suas terras.
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