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A civilização grega teve o seu surgimento há mais de 4 mil anos, em uma região da Península Balcânica, onde povos de descendência indo-europeia formaram cidades autônomas, as quais viviam do desenvolvimento da economia agrícola e do comércio marítimo.
Os gregos geraram uma importante contribuição para a cultura ocidental, como por exemplo, foi nessa que houve o surgimento da música, do teatro e da filosofia, os quais estão presentes no mundo contemporâneo.
Uma forma de se denominar grego era participando da cultura grega, ou seja, participação na religiosidade grega, inclusive, honrando os Deuses do Olimpo.
A economia da civilização grega é baseada na escravidão. E as mulheres tinham forte participação, tanto no quesito religioso, quanto político e esportivo.
O desenvolvimento desse povo é dividido em períodos da história, sendo eles:
1. Pré-Homérico ou Micênico: nesse período a civilização era urbana e altamente miscigenada, os povos que ali estavam se dividiam em aqueus, eólios e jônios. A arquitetura era relacionada com a cultura do povo. Foi nesse período que ocorreu a Primeira Diáspora Grega, o que caracteriza-se pela saída da cidade rumo ao campo (Idade Média Grega).
2. Período Homérico: relação com Homero. Nesse período, a literatura - base do pensar grego - se baseou na Ilíada e na Odisseia (poemas). Nessa fase as comunidades transformaram-se em importantes núcleos sociais e econômicos (genos). Com o passar do tempo, as limitações das técnicas agrícolas e o incremento populacional ocasionou a dissolução dos genos.
No período arcaico grego os genos perdem espaço, e assim, surgem as primeiras cidades-Estados. Entretanto, com o passar do tempo, e com a pressão demográfica, houve a Segunda Diáspora Grega, essa provocando uma colonização dos gregos nas regiões do Mediterrâneo: Magna Grécia.
3. Período Clássico: É caracterizado por duas Grandes Guerras, as Guerras Médicas, disputa entre gregos e persas, os gregos vencem, e a Guerra do Peloponeso, a qual durou 30 anos, e caracterizou-se por ser um conflito civil - Atenas contra Esparta - O resultado dessa foi que várias cidades que participaram ficaram enfraquecidas. Esparta vence, gerando uma hegemonia espartana (poder sobre as demais).
Destaque para o fato da guerra ser algo desejável pelos gregos, sendo vista como algo natural. É vista como a mãe de todos.
Posterior a isso, houveram outra disputas que serão citadas em ordem cronológica:
Esparta x Tebas: Tebas sai vitoriosa, gerando uma hegemonia tebana.
4. Período Helenístico:
Tebas x Macedônia: Macedônia vence, gerando uma hegemonia macedônica, tendo como líder Felipe II, o qual é assassinado posteriormente, ficando no poder Alexandre, o Grande. Era o começo do Helenismo. Com este, houve a expansão militar grega para o Oriente. O helenismo é uma mistura de culturas e religiões. Em cada vitória expansionista de Alexandre, o mesmo criava Alexandrias no território conquistado. Destaque para a do Egito, por ser conhecida pelo seu porto e por ter um Faraó, além de ser possuidora da maior biblioteca do mundo, na época.
Com a morte de Alexandre, o Grande, o seu império é dividido entre os seus 4 principais generais, visto que ele não tinha sucessores. Isso gerou uma grande instabilidade e os 4 decidiram lutar entre si para saber quem imperaria na Península Balcânica.
O desgaste causado por tantas guerras acabou fazendo de toda a Grécia um alvo fácil para qualquer nação militarmente preparada. O que favoreceu a tomada da Grécia pelos romanos.