• Matéria: História
  • Autor: mariabielo2007
  • Perguntado 7 anos atrás

As mulheres no Egito Antigo No Egito, embora a maioria dos que sabiam escrever fossem homens, havia também mulheres que aprendiam esse ofício. Algumas delas, inclusive, tornavam-se escritoras. Além disso, podiam exercer diversas profissões. Embora a maioria ainda se dedicasse aos trabalhos domésticos, muitas eram escribas, artesãs, sacerdotisas e proprietárias de terras. As mulheres, em geral, tinham uma certa autonomia na sociedade egípcia. Eram valorizadas e respeitadas como esposa e mãe, e tinham liberdade de se casar e se divorciar. A egiptóloga Lise Manniche, da Universidade de Copenhague, depois de muito estudo sobre os egípcios, conta que as mulheres tinham direitos legais. Em caso de separação, por exemplo, era a mulher quem ficava com todos os bens. Revista Galileu, ano 10. n. 118. p. 25 Uma das grandes governantes do Egito foi a rainha Hatchepsut. Ela foi uma mulher que rompeu com a tradição: assumiu sozinha o trono. Passou a se fazer representar como homem e assumiu todos os títulos reservados aos faraós, em uma fase de muita prosperidade. Escultura da rainha Hatchepsut. Acervo do Museu Metropolitano de Nova York Onde hoje é Deir-el-Bahari, região que fica na margem oeste de Tebas, existe um magnífico templo construído pela rainha. Esse templo de Hatchepsut é considerado pelos egiptólogos um importante exemplo da arquitetura egípcia. A rainha era uma mulher muito inteligente e esperta. Certa vez, por exemplo, ordenou que nas paredes do templo fossem pintadas imagens que deveriam representar desde a sua concepção até a sua coroação. Assim, mandou representar sua mãe, a rainha Ahmés, recebendo uma visita do deus Amon-Rá. Depois, Ahmés (mãe da Hatchepsut) deveria ser apresentada grávida. Na sequência, o nascimento de Hatchepsut e sua posterior coroação. A sequência de imagens, do jeito que foi representada, conta uma história a respeito da rainha. Essa história é a de que ela fora concebida por Amon (um Deus) para governar o Egito. No templo aparecem também os registros de uma grandiosa expedição marítimo-comercial que a rainha promoveu até a região conhecida pelos egípcios como Punt, na atual Somália, onde se chegou através da navegação no Mar Vermelho. Foram trazidas da região de Punt árvores de incenso que a rainha ordenou fossem plantadas na entrada do templo. Os troncos dessa árvore podem ser vistos até hoje. Adaptado de E. Naville. The Temple of Deir-el-Bahari. vol. 3, prancha XLI, Londres, 1898. A última rainha egípcia foi Cleópatra. Ela nasceu em 69 a.C. e era descendente de macedônios, porque, naquela época, o Egito era dominado pela dinastia Ptolomaica fundada por um general macedônio chamado Ptolomeu. Ela falava a língua egípcia e intitulava-se “aquela que ama sua pátria”. Embora ela fosse macedônia, seguia a tradição egípcia que permitia que as mulheres pudessem governar. Ela também se apresentava em público tal como um faraó. Imagem de Cleópatra, reconstituída em relevo no Templo de Kom Ombo, cidade egípcia. a) Justifique as que você classificou como falsas. b) Por que uma história como a que foi pintada no Templo de Deir-el-Bahari, a mando de Hatchepsut reforçava seu poder?

Respostas

respondido por: PEDROMEDEIROSOLIVEIR
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a) I - As mulheres no Egito assumiam cargos no governo, tanto que conhecemos duas importantes rainhas do Egito.

II - Em caso de separação, no Egito Antigo, quem ficava com os bens era a mulher. Não havia divisão dos mesmos.

b) Porque a história pintada a apresentava como filha do deus Amon –Rá. Ou seja, para a população, a rainha tinha ligação direta com a divindade, não sendo uma humana comum. Isso reforçava a obediência da população.


PEDROMEDEIROSOLIVEIR: a) I - As mulheres no Egito assumiam cargos no governo, tanto que conhecemos duas importantes rainhas do Egito.

II - Em caso de separação, no Egito Antigo, quem ficava com os bens era a mulher. Não havia divisão dos mesmos.

b) Porque a história pintada a apresentava como filha do deus Amon –Rá. Ou seja, para a população, a rainha tinha ligação direta com a divindade, não sendo uma humana comum. Isso reforçava a obediência da população.
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