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“Em livrarias, quando anunciam leitura de poesias, começa a dar uma esvaziada. Muitos fogem”, observa Roberta. Tudo diferente do que vem acontecendo em bares, casas noturnas e espaços culturais onde as batalhas são realizadas.
“A garganta é a gruta que guarda o som/A garganta está entre a mente e o coração/Vem coisa de cima, vem coisa de baixo e de repente um nó (e o que eu quero dizer?)/Às vezes, acontece um negócio esquisito/Quando eu quero falar eu grito, quando eu quero gritar eu falo, o resultado/Calo.
“Os slams mostram que a poesia não é coisa de livro nem está restrita ao que a gente aprende na escola. Pode abordar temas relacionados a nossa cultura e à atualidade, como o combate ao machismo”
“O slam é um lugar de respeito a todos, com atenção ao que o outro tem a dizer”, pontua Roberta. Para ela, a poesia traz a capacidade de expandir o imaginário, de pensar fora do mundo convencional.