Diversas pesquisas comparativas concluíram que as heranças genéticas de duas pessoas de uma mesma raça podem ser mais distantes do que as pertencentes à raças diferentes. Isso significa que um norueguês, por exemplo, pode, geneticamente, ser mais próximo de um sudanês e mais distante de um dinamarquês, da mesma maneira que uma rara doença genética pode ser encontrada tanto na Europa quanto na Asia. Dessa forma, biológica e cientificamente, não existem variadas raças, mas, sim, apenas uma: a raça humana (LÉVI-STRAUSS,1973). LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (E-book Unidade 2). Considere as asserções abaixo e a relação proposta entre elas. I. O conceito científico usado para classificar os seres humanos em raças não é mais considerado válido pela ciência PORQUE II. A herança e a diversidade genética são substanciais à sobrevivência da espécie humana, mas não suficientes para dividi-la em raças.
Respostas
As duas afirmativas estão corretas e se complementam.
De fato a variabilidade genética humana é importante para a sobrevivência da especies in natura, porém, as diferenças fisiológicas e anatômicas são muito poucas, o que é insuficiente para dividir o ser humano em raças.
A variabilidade genética de uma população é dada por diversos fatores, e todos são importantes, mas o crossing-over está diretamente ligado a variabilidade dos indivíduos.
Espero ter ajudado!
Resposta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Explicação:
A classificação dos seres humanos em raças não é mais validada pela ciência porque, apesar de sua importância, a herança e a diversidade genética não suficientes para classificá-la em raças.