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Um assassinato em um concurso de beleza. Um evento real em um cenário real e aquele calafrio, e se acontecesse de verdade?
A história que o Pedro Guerra traz no livro A Rainha está Morta é um daqueles romances policiais que vão te deixar realmente curioso para saber o final.
Esse foi o primeiro livro que eu li do Pedro e me apaixonei pela escrita. Por ser uma história ambientada na cidade onde moro, Caxias do Sul - RS, confesso que tinha as minhas dúvidas se poderia ser uma história tão legal assim. Isso devido ao pré-conceito que temos com o que vem de tão perto de nós. Já reparou como valorizamos o que vem de longe, que é mais difícil de atingir e conhecer? Pois bem, para quem não conhece a Festa da Uva vai ficar sabendo que esse é um dos maiores eventos relacionados à cultura italiana do país. Muito orgulho e trabalho duro permeiam a festa que traz gente de todos os lugares para prestigiá-la. E como uma boa festa tradicional, temos o concurso que elege a rainha e as princesas da festa. Diversas garotas participam, deste que não é só um concurso de beleza, exige conhecimento da cultura local, tanto histórico quanto prático, simpatia e muita vontade de levar o nome da Festa por todo o país na sua divulgação.
Mas, e se a candidata mais cotada para levar a coroa fosse assassinada na noite de escolha da vencedora? Pensa no babado e no furdunço que isso iria gerar. Pois já te aviso que o Pedro pensou e ficou ótimo. Um romance policial que me fez ficar juntando as pistas junto com o detetive Benjamin Lisboa e seu ajudante Enrico Pagliatti. Não vou contar quem é o assassino, mas garanto que o desfecho vai te surpreender.