Respostas
Resposta:
Explicação:
Nessa cantiga, o eu – lírico, faz uma crítica (sátira) indireta e com duplos sentidos a alguém. Para os trovadores fazerem uma cantiga de escárnio, ele precisa compor uma cantiga falando mal de alguém, ou seja, fazendo uma critica a alguma pessoa, através de palavras de duplo sentido, ou seja, através de ambigüidades, trocadilhos e jogos semânticos, através de um processo denominado pelos trovadores equívoco.
Resposta:
FLOR DA MEIA-NOITE
Uma flor me apareceu
Exalando perfumes mil
Ficarei contigo, prometeu
E meia-noite, ela sumiu.
Eu a admirava ofegante
O meu peito palpitava,
No oportuno instante
Meu coração lhe entregava.
O sonho, contudo, acabou
Enquanto ainda dormia,
A flor que roubara o meu amor
Aos poucos de mim fugia.
Meia-noite eu te esperei
Como quem fora açoitado,
Tu, oh, flor, não apareceu
E em vão, fiquei acordado.
Fui traído, não sei se por ti
Que jurou-me ternura eterna,
Por que me fizera tolo assim,
E a mim passando a perna?
Outrora, repito, te esperava!
E agora, não sei se te espero,
Flor da meia-noite, eu te amava
Te queria... agora, não sei se te quero.
(autoral)