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- Substância: essência e acidente: essa distinção reúne o mundo sensível e inteligível no conceito de substância: tudo aquilo que existe, que vem si mesmo, ou seja, o suporte dos atributos, que podem ser:
- Essência: atributo da substância que, se lhe faltar, ela não seria o que é.
- Acidente: atributo que é facultativo, que se está presente ou não, não é motivo para descaracterizar a substância.
- Matéria e Forma: todo ser é constituído de matéria e forma, são princípios indissociáveis.
- Matéria: é o princípio indeterminado de que o mundo físico é composto. Podendo ser matéria indeterminada ou matéria segunda, quando se refere á matéria concreta.
- Forma: aquilo que faz uma coisa ser o que ela é. Ela é o princípio inteligível, a essência em comum a todos os indivíduos da mesma espécie.
- Potência e Ato: esses conceitos explicam como dois seres diferentes podem entrar em relação, atuando um sobre o outro.
- Potência: é a capacidade de vir a se tornar algo, atualizar. Para se atualizar, o ser precisa sofrer ação de outro já em ato. Esse conceito não se trata de força.
- Ato: aquele que tem a essência da coisa como é aqui e agora.
Sintetizando os conceitos aristotélicos, dizemos que todo ser é uma substância constituída de matéria e forma. A matéria é a potência, aquilo que virá a ser; a forma é o ato, aquilo que já é.
O movimento é explicado pelos conceitos de substância-acidente e matéria-forma, pois todo ser tende tornar atual a forma que tem em si, ainda em estado de potência, ou seja, é a passagem da potência para o ato. Portanto, para Aristóteles o movimento é eterno.
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