Ao longo da história, o conceito de alfabetização foi sendo identificado como ensino aprendizagem do sistema alfabético de escrita; ou seja, na leitura a capacidade de decodificar os sinais gráficos transformando-os em sons, e na escrita, a capacidade de codificar os sons da fala e transformá-los em sinais gráficos.
Kleiman (2008) em suas proposições para a Educação de Jovens e Adultos entende que, “o letramento é, hoje, uma das condições necessárias para a realização do cidadão: ele o insere num circuito extremamente rico de informações sem as quais ele nem poderia exercer livre e conscientemente sua vontade”.
Para Freire (1989), o processo de alfabetização está longe de ser uma repetição mecânica dos signos linguísticos, nem a memorização de meros símbolos. Para o autor, o processo de alfabetização é um ato político em que sujeito está envolvido na difícil tarefa de nomear o mundo. É nesse sentido que aprender a ler e escrever envolve reflexão e ação sobre a realidade na qual os sujeitos encontram-se inseridos. Freire defendia a ideia de que a leitura de mundo precede a leitura da palavra, pois para e
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Paulo Freire pode ser considerado como um dos precursores do letramento no Brasil, pelo fato de que todas as suas teorias defendiam a utilização social de todos os conhecimentos aprendidos durante o processo de alfabetização.
A partir deste movimento, a educação era tida como um elemento de transformação/ascensão social, a partir do momento em que o indivíduo fosse alfabetizado, seria capaz de estimular o raciocínio crítico e o poder de reflexão, características do processo de letramento.
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