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Inicialmente temos um contexto de um ciclo vicioso do amor, onde um ama o outro, que ama outro, que ama outro e por aí vai, contudo, ao contrário dos clássicos ciclos viciosos, que geralmente a última pessoa mencionada ama a primeira, o de Drummond termina na última personagem apresentada que é Lili.
Em seguida, ele mostra o destino de cada um dos personagens, que vão até de desfechos trágicos a casamentos, porém, nada seguindo a proposta original do ciclo, onde todos vivem felizes para sempre e se dão bem entre si, o que é de certa maneira até irônico e que condiz com certeza ao estilo Drummond de se escrever. Parece que a mensagem que ele deseja nos passar é: a vida não é uma história utópica que vemos em livros, ela é uma série de acontecimentos que podem ser bons ou ruins, a única certeza que temos é de que serão imprevisíveis, assim como esse poema.
Ao final de tudo espero que não se sintam desanimados após essa poesia meus caros leitores. Drummond apenas aborda a vida como ela é, sem maquiagens e disfarces, o importante é sabermos manobrar as curvas do destino, então esse texto fica por aqui,