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Para planejar e promover o desenvolvimento, a região amazônica é dividida em Amazônia Legal, Amazônia Internacional e ainda como Região Norte. Confira abaixo a diferença entre cada uma dessas classificações:
Amazônia Legal – Também chamada de Amazônia Brasileira, foi instituída pela lei nº 1.806/1953, durante o Governo Vargas. A partir de então, os estados do Mato Grosso, Tocantins (na época Goiás) e metade do Maranhão (até o meridiano de 44º) foram incorporados à região, não necessariamente nesta ocasião, mas a legislação permitiu que posteriormente isso fosse feito. Com a definição, o governo pretendia levar desenvolvimento à região.
“Os critérios para incorporação à Amazônia Legal são as características naturais, como bacia hidrográfica”, .“Além das questões naturais, tem as questões políticas. E fazer parte da Amazônia Legal é ter acesso a recursos”, acrescenta. A instituição da definição geográfica e política da Amazônia Legal também possibilitou a desmistificação de ideias. “Hoje sabemos que a Amazônia não é uma grande planície, ela possui cadeias de montanhas. O maior pico do Brasil, por exemplo, está na Amazônia”, destaca.
Amazônia Internacional – Engloba nove países: Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Isso equivale a 7 milhões de quilômetros quadrados da América do Sul. Mais de 60% dessa área está no Brasil. “Na Amazônia, em termos de biogeografia temos cerrados, campos, terra firme, alagados, cidades, metrópoles, vilas, pequenas comunidades e nove idiomas”, garante Sousa.
Região Norte – Maior macrorregião do País, é onde está localizada grande parte da Amazônia Brasileira. Possui 3.869.639,9 quilômetros quadrados, ou seja, mais de 45% do território brasileiro e compreende os estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Tocantins.