Assédio Moral no espaço coorporativo. O assédio moral, seja em qualquer âmbito, é considerado como uma conduta abusiva, por meio de atos, palavras, gestos e mesmo o não dito. Os contínuos episódios de humilhação, degradação e ofensas resultam na lesão da personalidade e dignidade do assediado, levando-os às doenças psíquicas e físicas, ou mesmo a atos mais drásticos, como o suicídio. O assédio moral acaba tomando grandes proporções no ambiente de trabalho, pois, os agredidos não denunciam, aceitam as piadas e os insultos como algo corriqueiro do dia-a-dia. Ainda, há o medo da perda do emprego, de ficar sem o sustento próprio ou da família. O trabalho é importante para a nossa constituição psíquica, portanto, não é fácil abrimos mão de nossa carreira numa determinada empresa. Assim, diante de uma situação de assédio, o trabalhador persiste, e adoece. FREITAS, Maria Ester. Assédio Moral e Assédio Sexual: faces do poder perverso nas organizações. RAE - Revista de Administração de Empresas, 2001. Eu... vítima de assédio moral por Rosângela Morais Antunes ​ Rosângela Antunes narra em seu livro Eu... vítima de assédio moral (2006), situações de assédio que sofreu na empresa onde trabalhou por treze anos. Segundo a autora, ela ocupava um cargo importante, era o braço direito do supervisor e do gerente de seu departamento e participava de reuniões relevantes, nas quais sua opinião influenciava nas decisões, até que começou a ser assediada por um dos diretores da empresa. O “Lobo Mau”, como chamava seu agressor, na sua posição de poder, constrangia-a diante dos outros funcionários, através de olhares, comentários e gestos abusivos. Diante das investidas de seu gestor, ela se sentia ainda mais humilhada pela forma como seus colegas a olhava, com sorrisos sarcásticos e sussurros. Inclusive, recebeu o apelido de "Galinha Branca do Chefe" (p.30) . ​No decorrer do livro, ela relata seus principais sentimentos – culpa, vergonha, humilhação e nojo – que a paralisavam quando estava diante do seu gestor. Sentia-se, segundo ela, “a mais suja das mulheres” (p.29). Os olhares que o “Lobo Mau” lhe direcionava no ambiente de trabalho, perto de todos, fazia-a se sentir como um lixo humano, usada sem consentimento (p. 30). Essas situações de assédio persistiram por um longo tempo, mas, às vezes, o “Lobo Mau” se comportava muito bem, tratando-a com respeito. Rosângela até chegou a pensar que seria uma forma dele dizer: “Gosto de você apenas como profissional” (p.30). Porém, ele sempre atacava novamente. Afirma que entrou numa profunda depressão e o problema que tinha em sua perna (hiper-pressão patelar, que a obrigava a usar uma bengala), se agravou. Em cumplicidade com o gerente, seus colegas também a maltrataram, sabotavam seu trabalho, faziam piadas e passaram a isolá-la. Conta que chegou a recusar uma promoção, pois sabia que seria atacada por seus colegas do setor. Nessas circunstâncias, o sofrimento era muito intenso, “doía-me o corpo por dentro e por fora.” (p.44) Não teve outra saída a não ser pedir seu desligamento da empresa. ​​Sendo assim, a atividade MAPA consistirá em: ​1- Elaborar um relato discutindo o assédio moral/sexual a partir do caso apresentado acima ou poderá buscar algum relato autobiográfico, que contenha as vivências de assédio moral, uma entrevista com alguém que você conheça e que tenha vivenciado uma situação de assédio ou até mesmo, você pode criar um caso fictício de assédio moral/sexual. Nesse relato é preciso, também, apresentar os seguintes aspectos: Repetição/Duração; Intensidade; Agressor; Relação com os colegas; e Consequências.

Respostas

respondido por: macaibalaura
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Esse caso é fictício.

Maria trabalhou por 11 anos como servidora pública e durante sete anos sofreu nas mãos do seu chefe. Nesse relato, ela conta que perdeu quantas vezes fui humilhada, perseguida, ameaçada e desrespeitada. Toda vez que ela tentava emitir uma opinião era sempre menosprezadas; muitas vezes eram marcadas reuniões sem que a mesma tivesse conhecimento prévio da pauta de discussões. Muitos de seus colegas acreditavam que era apenas uma impressão de Maria, pois o chefe se mostrava outra pessoa na frente de toda a empresa.

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