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Boca do Inferno é um romance que tenta mostrar uma terra marcada pela libertinagem, corrupção e luta pelo poder. Ana Miranda usa no livro diversas palavras e expressões com tom de critica à sociedade, que fazem referência a Gregório de Matos, um poeta do século XVII conhecido pelo apelido Boca do Inferno ou Boca de Brasa que fazia criticas ferrenhas a sociedade baiana da época. Ele faz parte da obra como um dos personagens.
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