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No relato o autor cita dois funcionários do hotel (onde se hospedava, um gerente e um copeiro), um carpinteiro inglês, empregados e mestres anônimos, um cavalheiro e um negro.
Ele serve para ilustrar as profundas diferenças sociais que existiam no Brasil de então: os personagens negros e/ou pobres são tratados como inferiores pelos personagens brancos e/ou ricos, de modo que não podem andar sozinhos ou fazer o que querem, mas ainda assim foi o personagem negro, que era escravo e visto como alguém sem dignidade, que tinha a habilidade para abrir a fechadura, de modo que apesar de ser desprezado pela sociedade e por seu "dono", ele que tinha a capacidade para realizar o trabalho que o "cavalheiro" vendia.
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